Por Raphael Carneiro
Antes mesmo do segundo Ba-Vi, a ideia de escalar time reserva ou com juniores diante dos adversários diretos do Bahia na luta pela classificação era defendida por diretores do Vitória. O primeiro destes confrontos, será na quarta-feira, contra o Vitória da Conquista, no Estádio Lomanto Júnior.
A possibilidade de entregar o resultado ganhou destaque desde domingo. Não quero aqui julgar se a atitude é correta ou não. É um direito do Vitória e o Bahia não foi competente para conquistar o resultado quando devia. Tampouco quero entrar em uma discussão ética sobre o assunto.
A intenção, na verdade, é fazer um alerta em relação aos prejuízos que o time pode ter lá na frente.
O que foi cogitado era perder para o Conquista e o Colo Colo. Nessa lógica, um possível triunfo viria contra o Juazeiro, o que levaria o rubro-negro aos 20 pontos ao final da primeira fase.
Estes resultados, por si só, não tirariam o Bahia da próxima fase. O tricolor hoje está a um ponto do quarto colocado, o Atlético de Alagoinhas, que não jogará mais contra o Vitória. Caso o Bahia vença seus três jogos e o Atlético tropece, o tricolor garantirá uma vaga no G-4.
Aí, com três triunfos, o time de Vagner Benazzi chegará aos 22 pontos conquistados - dois a mais que o Vitória.
Na próxima fase e nas semifinais, esta pontuação não interferirá. Nas semis, o mando de campo e a vantagem serão daqueles times que se classificarem em primeiro lugar em seus grupos na segunda fase do Baiano.
Só que para a final, o mando de mando e a vantagem de dois jogos com saldo de gols igual, é utilizada a pontuação de todas as fases do Baiano. Ou seja, estes dois podem fazer a diferença lá no final.
E aí, vale a pena correr o risco de perder a vantagem em uma possível final só para não ver o rival continuar na disputa? Com a palavra a direção do Vitória.
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