Cinco dos sete concorrentes ajudaram, mas o Bahia só se atrapalha. Em casa, achou um gol aos 46 do segundo tempo, com frango do goleiro adversário, e empatou em 1x1 com Brasiliense em Pituaçu.

Jael acreditou e salvou. Vander cruzou, Aleilson de cabeça, Eduardo soltou e Jael brocou. Dos males o menor. Mas o alívio não livrou o time das vaias em uma noite de ira geral. A senha pra tanta revolta foi o gol de Moacri, letras invertidas que inverteram a relação do amor para o ódio.

Bastou mergulhar no primeiro pau e desviar o escanteio de Iranildo para o gol, numa desatenção tricolor. Rogerinho-delegado ajeitou de peito, Fábio Bahia passou e Jael perdeu um gol incrível, livre na área. Escolheu o canto e bateu de canhota pra fora. A paciência acabou.

Entra o atacante Aleison, Rogerinho sai vaiado e dá dedo pra torcida. Depois, sai Ávine, e Márcio Araújo já foi chamado de burro. E na parte publicável, o presidente Marcelo Guimarães Filho ouviu que "meu Bahia não precisa de você".