O voo atrasou em razão do fechamento do terminal gaúcho nesta manhã. Ele veio em um avião fretado em Florianópolis (SC).
O treinador gaúcho pisou na sua terra natal após uma maratona de viagens que começou no sábado e passou por Port Elizabeth, Johannesburgo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. E, logo no seu desembarque, Dunga não descartou a possibilidade de seguir no comando do time nacional.
"Agora vou descansar e daqui a uma ou duas semanas, vou encontrar o presidente [da CBF, Ricardo Teixeira] para falar sobre isso [sua permanência]. O meu projeto era de quatro anos e agora vai depender do que ele conversar comigo", afirmou.
Dunga, apesar de acusar a dor que ficou pela eliminação da Copa, negou que tenha ficado alguma mágoa neste período à frente da seleção e preferiu destacar o carinho que recebeu na sua volta ao Brasil.
"A sensação é que ficou um pedação de nós na África do Sul. Depois de quatro anos de trabalho, perdemos apenas seis partidas. Na hora que a equipe estava se acertando houve essa fatalidade. Mas, o principal, é que o povo está satisfeito porque viu que os jogadores estavam comprometidos. Não houve polêmica nem atritos entre eles", apontou.
"Não fico com mágoas. Temos que saber perder. A manisfestação da população demonstrou que o nosso trabalho foi bem visto. Tínhamos esse projeto de resgatar esse amor em relação à seleção. O povo viu um time que se parece com ele: trabalhador. Deixamos como lição para 2014 a postura que uma seleção tem de ter em uma Copa", completou o treinador, referindo-se ao próximo Mundial, que será realizado no Brasil.