Outra vez a ‘casca de laranja' no nosso caminho. Vamos indo com cuidado, pois o risco de escorregar é grande. Os holandeses, chamados de ‘laranja mecânica' por causa da cor da camisa que eles apresentaram ao mundo em 1974, vestindo aquele inesquecível time de Cruiff, Neeskens, Kroll, Rep, Rensenbrink e companhia... nos encaram mais uma vez em copas do mundo.
Depois daquele show de bola de 1974 ( Holanda 2 x 0 Brasil), perderam todas, mas venderam caro a derrota em jogos emocionantes, difíceis.
A Holanda de hoje lembra pouco aquele ‘carrossel' comandado por Cruiff. Mas tem ótimos jogadores, como Sneijder, Van Persie e o craque Robben. Além disso, possuem boa técnica e boa distribuição tática em campo. Merece respeito e cuidados. Os holandeses classificaram-se paras as quartas de finais vencendo com tranqüilidade (2 x 1) a equipe da Eslováquia.
O jogão de bola vai ser na sexta-feira, dia 2 de julho, às 11 horas da manhã. Feriadão baiano, dia da nossa independência, a bola rolando no exato momento em que o desfile cívico e popular sobe pelo Pelourinho em direção ao Terreiro de Jesus e a Praça Municipal. Vai ser um fuzuê no Centro Histórico da cidade.
O time verde-amarelo de Dunga, que é o nosso Brasil, classificou-se vencendo com competência e superioridade, mais uma vez, a equipe do Chile(3 x 0) com gols de Juan, em cabeçada; Luis Fabiano em contragolpe trabalhado por Robinho e Kaká; e Robinho, depois de ótima arrancada de Ramires. Usou suas armas letais: a jogada aérea bem ensaiada, o contragolpe em velocidade e o talento individual.
O time em campo, com a presença de Daniel Alves (no lugar de Elano), de Ramires (no de Felipe Mello), de Robinho e Kaká mostrou-se leve e rápido como uma ‘jabulani', traiçoeiro e fatal no momento certo. Depois da apagada exibição contra Portugal, a vitória convincente contra o Chile põe o time de Dunga na fita, definitivamente, como um dos candidatos mais fortes ao título.
Soberbo o futebol que vêm jogando os zagueiros Lúcio e Juan. Com o esperto Ramires e o incansável baiano Daniel Alves no time, Michel Bastos e Gilberto Silva desenvolveram um futebol mais solto, sem amarras, porque a retomada de bola ficou mais rápida, a marcação mais adiantada e o contragolpe fluiu.
Comecei a acreditar no hexa.
*