No gol do Tshabalala, o primeiro da Copa Africana, berrei como uma vuvuzela sulafricana, chorei pela emoção do estádio cheio, pela festa maravilhosa de negritude, pela alegria de um povo, de uma nação, de um continente inteiro, torci e chorei por Nelson Mandela, o Mandiba, talvez a criatura humana viva mais importante do planeta terra.

Por tudo o que viveu e fez em nome da Paz e da Igualdade, do respeito pelo homem. O maior do exemplos. Por tudo o que ele conseguiu, sem ódios, sem precisar de um tapa, uma só bala! Salve MANDIBA!  Viva a África.

Porisso tudo vibrei, torci,. Chorei.

Mas em campo não deu. Foi 1 x 1 o jogo de abertura  da África do Sul contra o México. E os ‘negão'  Bafana-Bafana  meteram uma bola na trave na finalzinho, bem que merecia entrar. E ainda tiveram um pênalti a favor, que o árbitro não deu. Estavam com o 1 x 0, o jogo nas mãos mas cederam o empate num lance de ingenuidade de um heróico zagueiro que  não compreendeu a saída de todos para provocar o impedimento do adversário e ficou parado, dando condições  de jogo ao mexicano que ficou de cara e empatou. 

Futebol é assim, o esporte às vezes cruel, a bola não perdoa erros.

Parabéns ao treinador Parreira que conseguiu dar um sistema de jogo ao time, disciplina tática, fechadinho, explorando os contragolpes. Os Bafana bafana bem que mereciam a vitória, por tudo, em nome da beleza, em nome da alegria !!!

Depois dessa copa, a África não será mais a mesma. Depois dessa copa africana, com certeza, o mundo verá a África com outros olhos.  Não mais olhos de cobiça, mas de fraternidade.

Que assim seja!