Os flamenguistas já comemoravam o 1 x 0 sob um toró zangado, no Barradão, mas o garoto Élkesson cortou o barato, empatando o clássico rubronegro, entre cariocas e baianos, com um golaço de falta, aos 40 minutos de segundo tempo. Foi um bom jogo, mesmo debaixo de chuva e com um campo empoçado.

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Barradão com pouco mais de 16 mil torcedores, um caldeirão em vermelho e preto. Muita, muita chuva na abertura do jogo.

A garotada do Vitória parecia assustada diante do Mengão, dos ídolos Adriano e Vagner Love. Tanto que quase não tocou na bola e já no primeiro minuto Reniê vacilou e Adriano quase marca; o goleiro Vinícius, que substituiu o titular Viáfara, salvou. Mas aos 2' Adriano cruzou forte, o goleirão vacilou, a bola molhada e escorregadia sobrou para Vagner Love: 1 x 0.

Sò dava Flamengo. Adriano pesado perdeu algumas chances. O campo de jogo encharcou, a bola já não rolava, prendendo nas poças. Aos poucos o time baiano aquietou-se, equilibrou o jogo, mas as melhores chances foram criadas pelo Flamengo, que se adaptou melhor ao tipo de campo alagado, com chutões longos. A meninada baiana insistia em conduzir a bola, erradamente.

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Na segunda etapa, já sem chuvas mas com o gramado ainda pesado, o rubronegro baiano foi pra cima, buscando o empate. O Mengo só no contragolpe. O jogo melhorou, ficou lá e cá. O time baiano fez pressão, tentou, chutou... mas não acertava o gol adversário. Vez em quando o ataque do Flamengo assustava.

Aos 40', de falta sofrida por ele próprio, na entrada da área, Élkesson empatou o jogo com uma bela cobrança, no ângulo. Empate merecido, justo pois a essa altura o Flamengo parecia satisfeito, segurando o jogo, e só o time baiano buscava o gol.

Élkesson, o jovem camisa 10 cria da casa, foi, disparado, o melhor do Vitória em campo.

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O Vitória tem um jogo importantíssimo, na próxima quarta, no mesmo Barradão. Enfrenta o Atlético Goianiense pelas semifinais da Copa do Brasil e precisa fazer dois gols, pois levou 1 x 0 no meio da semana, lá em Goiás. Não pode deixar o rubronegro de Goiás fazer gols, senão o bicho pega. Um a zero para o Vitória, a decisão vai para os pênaltis.

A torcida sonha com o time vencedor e nas finais, disputando o título contra o Santos ou Grêmio. Vencer a Copa do Brasil significa o primeiro título nacional para o clube, e uma classificação para a Libertadores de América. Nunca esteve tão perto a concretização desse sonho.

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Bahia vence fora

Com gols de Rodrigo Gral e de Rogerinho, este já no finalzinho, o Bahia venceu o Ipatinga em Minas Gerais por 2 x 1, de virada, e somou mais três pontos (somando seis) na segunda rodada da série B do Campeonato Brasileiro. Ótimo resultado. Muito bom o começo do tricolor na competição, não tanto pelo futebol jogado em campo, mas pelos resultados, duas vitórias seguidas. Isso significa estímulo, motivação, esperanças por parte da torcida que sonha com o time de volta à primeira divisão do futebol brasileiro, há anos.

O belo estádio Ipatingão vazio e o time local a fim de se recuperar da derrota obtida fora de casa, na estréia. Mas o primeiro tempo do jogo foi frio e feio, com as defesas sobrepujando os ataques e nenhum emoção. O primeiro chute a gol do Ipatinga foi aos 22', o lateral Luizinho batendo forte e sem direção. Gral tentou aos 25, também sem acertar o alvo. Aos 40' o time da casa perdeu boa chance, e foi só.

Na segunda etapa o Bahia parecia melhor, buscando mais o ataque, mas foi o Ipatinga que fez 1 x 0 num contragolpe em que o lateral Luizinho foi lançado, livre, e já dentro da grande área bateu cruzado; a bola resvalou no corpo do zagueiro Álisson e matou o goleirão Omar.

O tricolor demorou um pouco a se reencontrar em campo, parecia assustado com o gol. Aos 23' Gral ajeitou de peito e Abedi, de frente, chutou para fora. Aos 27', o goleiro adversário batido, no chão, a bola sobrou e dois atacantes do Bahia se embolaram e perderam a chance de concluir para o gol desguarnecido. Aos 30 Marcone bateu forte, raspando. Só dava Bahia, no ataque, buscando o empate a todo custo.

O gol saiu depois de um belo passe da Álisson que encontro Gral livre, na direita e já próximo da pequena área, para bater cruzado e rasteiro - 1 x 1. O Ipatinga parecia morto, acuado e só dava Bahia no ataque. Aos 39' Rodriguinho acertou o travessão do Ipatinga. Aos 43', Gral perdeu, de frente, após uma bela jogada e o passe de Ananias. O gol da vitória saiu aos 47'; Gral achou Rodriguinho livre na frente da pequena área, pelo lado direito e o meia fuzilou, fazendo 2 x 1.

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Com o resultado, o Bahia se credencia diante da torcida para o jogo de sexta-feira à noite, em Pituaçu, contra a Ponte Preta de Campinas(SP).

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O tricolor anunciou a contratação do meia Moraes, habilidoso camisa 10 que começou no Vasco e atuou pelo Corínthians (SP). É técnico, canhoto, rápido e bom passador de bola. Uma esperança, se jogar o que sabe com a camisa tricolor. Já chegaram também o zagueiro Diego e o atacante Cacá, que atuavam pelo Olaria (RJ). Diego foi destaque no campeonato carioca e o atacante Cacá, de 1m92 de altura, é bom cabeceador, uma opção de jogo.

A diretoria divulgou também que negocia com o goleirão Renê, conhecido, alto, seguro; aposta no retorno do atacante goleador Jael, que fez o nome com a torcida no ano passado; e acerta com o meia Fábio Neves, ex- Fluminense (RJ).

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Falta menos de um mês para a bola rolar pelos campos novinhos da África do Sul, dando início à Copa do Mundo de futebol, a primeira no continente negro. Contagem regressiva!

A expectativa é total em torno do grupo convocado pelo ‘sargento' Dunga. Os atletas ainda estão jogando pelos seus clubes, alguns disputando títulos na Europa. Dá para ‘dividir todas' e por em risco a canela, o joelho, o tornozelo ? Uma contusão a essa altura significa o fim de um sonho, que é disputar uma Copa do Mundo.

Todos os olhos do mundo da bola estão direcionados para as estrelas, aqui e lá fora, nossas e dos outros também. Vinte, trinta dias às vezes é pouco para a recuperação de uma torção, uma distensão muscular. Então...

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Enquanto isso, a nossa Fonte Nova continua lá quieta, abandonada, esperando, com um cercadinho mentiroso em torno. E o tempo passando, os prazos se esvaindo...

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