O maior ídolo do Esporte Clube Vitória, o centroavante Júnior, foi detido por policiais civis da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur) e está preso na Polícia Interestadual (Polinter), no edifício-sede da Polícia Civil (Praça da Piedade).
O atleta teria um mandado de prisão em aberto na cidade de Guarulhos, São Paulo, relacionado a uma investigação de 2001 por emissão de passaporte falsificado.
O problema envolveria diversos jogadores transferidos para o exterior na ocasião, cuja documentação, a cargo de empresários à frente das transferências, estaria ilegal.
O advogado do atleta, Manoel Machado, já está ciente das acusações, mas considera mínimas as chances de se obter um habeas corpus até a noite desta segunda-feira, 3. Devido aos trâmites burocráticos, Machado ainda não tem conhecimento dos autos do processo. O clube rubro-negro enviou, por volta das 16h30 desta segunda, o advogado criminalista Domingos Arjones para São Paulo para acompanhar o caso.
O atleta deverá passar a noite desta segunda na Polinter, e pode desfalcar a lista de relacionados do Vitória para o segundo jogo contra o Vasco, pelas quartas de final da Copa do Brasil, na próxima quarta, 5, às 19h30, no Estádio São Januário. O primeiro confronto foi vencido pelo rubro-negro baiano por 2 a 0.
Junior foi preso na manhã desta segunda, às 11h, em casa. O pedido de prisão preventiva foi expedido pela 4ª Vara da Justiça Federal de São Paulo, em 2001, por crime de falsidade ideológica.
O bizu sobre irregularidades com Júnior já rondava desde a semana passada, quando o Goiás ameaçou suspender a Copa do Brasil, em função disso. O time goiano foi eliminado pelo Vitória, e chiou, correu atrás da denúncia, espalhou, acionou tb o pessoal do bahia.
Dirigentes do 13 de Campina Grande até se reuniram no Fazendão com o advogado Ismerim. O deptº Jurídico do Bahia está reunido, ciente, acompanhando tudo, ligado e querendo (se for o caso) tirar, na Justiça Esportiva, o título de tetra do rubronegro conquistado em campo.