O verde-amarelo bem na fita: Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas em 2016.
O circo está armado. Já o pão ....
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Numa boca de noite de garoa fria, campo molhado, pouco mais de mil pessoas nas arquibancadas e um joguinho murrinha no ABC paulista: Santo André 1 x 0 Vitória.
Um golzinho aos 37 segundos de jogo, numa cobrança de falta rápida e malandra do velho Marcelinho Carioca; a defesa mascava chicletes, distraída, e Nunes marcou.
O rubronegro baiano partiu pra cima e o jogo ficou lá e cá, muita correria e nada de gol.
No segundo tempo, os dois times com 10 atletas em campo após expulsões e o jogo tornou-se uma seqüência de equívocos de parte a parte. Nenhuma objetividade.
O Vitória quebrou a seqüência de bons resultados e o time paulista pulou fora do grupo dos quatro últimos que serão rebaixados para a série B em 2010.
O time baiano pareceu estafado, ainda de ressaca do empate contra o River do Uruguai no Barradão, no meio de semana, que o eliminou da Copa Sulamericana.
Mas a vida segue, e tem o Flamengo pela frente, no Barradão.
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O bahêa segue ladeira abaixo.
Levou dois do Figueirense, em Santa Catarina, na estréia do técnico Bonamigo. Até fez um bom primeiro tempo, fechadinho, esperando a chance do contragolpe. Mas levou um gol de cabeça já aos 45'.
No começo do segundo tempo teve dois jogadores expulsos e tomou mais um gol.
Cada dia é uma agonia. Quando não é uma coisa é outra, mas a derrota é certa.
Tem sido assim.
Fica mesmo é o resultado negativo, os pontos não conquistados em jogos seguidos e
o fantasma da queda para a terceira divisão, logo adiante.
Esse é o ‘bahêa !'
Terça-feira, em Pituaçu, acontece mais um ‘clássico nordestino' de vida ou morte, os dois com os pés na cova: Bahêa X América de Natal.
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Perguntam-me: - O que você acha de Elizeu Godoy como diretor de futebol?
Respondo: - Foi um dos maiores meias de perna esquerda que vi com a camisa do
Bahia. Era ídolo da torcida e é boa gente. Ponto final.
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A Fifa, enfim, se dispôs a rever o ‘jugo sujo' em que alguns atletas transformaram a tal ‘paradinha', na batida do tiro fatal do pênalti. A jogada foi inventada por Pelé que, ao
correr para a bola, dava uma quase paradinha mudando o ritmo do corpo, antes de chegar à bola. Nesse átimo o goleiro mexia-se ou atirava-se para um lado esperando chute, que vinha num bater de olhos depois, colocado, do lado oposto do goleiro.
Durante muitos anos a jogada, sutil como um drible de corpo do Rei, foi proibida como sendo uma artimanha de jogo no mínimo ‘injusta' com o goleiro, um engodo cruel. Mas, de uns tempos pra cá liberou geral! Então, os batedores de pênalti começaram a tripudiar, exagerando nas ‘paradonas', ameaçando o chute e segurando o pé, deixando o goleirão exposto ao ridículo. Tornou-se um lance desleal.
‘Gerentão' da Fifa, o Joseph Blatter viu imagens de alguns desses lances e reprovou.
Marcou a reunião dos ‘velhinhos' da entidade-mor do futebol mundial e vão proibir de uma vez por todas qualquer paradinha. O tiro da marca penal terá de ser executado num lance só, num movimento de corpo contínuo até o chute.
Mais justo.
Bater pênaltis e faltas com sucesso exige treinamento, todo dia e com capricho.
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