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Torcedores da classe média preferem passar sobre as cadeiras do que usarem o corredor
Foto: BJÁ
Por mais que a locutora oficial do Estádio de Pituaçu apelasse para o público no sentido de conservar a praça esportiva, não pisar nas cadeiras, não quebrar sanitários e outros procedimentos, o que se viu no jogo do Brasil x Chile na noite da quarta-feira, 9, foi exatamente o contrário. Torcedor que, ao invés de sentar-se no plástico assento, preferia ficar em pé e ainda pulando em cima do equipamento.
Na saída do estádio, então, uma situação avassaladora. Dezenas de pessoas
passando por cima das cadeiras, sem respeito a fila nos locais determinados, numa incivilidade impressionante. Agora, esse pessoal típico da classe média baiana quando vai para o exterior é incapaz de jogar um papelzinho na rua. Mas, em Salvador, urina na tampa dos sanitários.
Aliás, nos sanitários de Pituaçu, uma nojeira. A baianada só falta soltar o barro na porta das cabines. O pior é que não adianta os fiscais da Sudesb falarem e a PM intervir porque se trata de uma questão educacional de base.
Outro detalhe: a PM tem que se modernizar para uma competição desse porte. Não pode fazer "revista" em torcedores apalpando bolsos e pernas. Pra isso existem equipamentos eletrônicos, sensores, os quais detectam metais e outros objetivos de perigo. Ainda assim, com 1.770 homens no Estádio, segundo a locutora oficial, fez um trabalho exemplar.