Pra quem gosta de bola, o fim de semana e começo da próxima é de fartura.

Pra começo de conversa, tem o maior clássico do mundo da bola, pela rivalidade e pelas escolas do futebol que jogam: Argentina x Brasil, sábado à noite, pela Tv, em Rosário, no terreno do inimigo, valendo pontos pela classificação para a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul.

Ou seja: é jogo pra pirão!

Em campo, décadas de rivalidade, orgulhos e craques ‘top' de linha, como Kaká e Messi. E tem Agüero, Veron, Mascherano, Tevez... e Robinho, Luis Fabiano, Lúcio,

Julio César...

Fora de campo, a ‘milonga' de Maradona, o ‘enfezamento' de Dunga, a pressão dos ‘hermanos' que precisam da vitória e sabem que os ‘macaquitos' brasileiros estão de bem com a bola e vão pra cima. Vai ser ‘uma guerra' sulamericana boa de ver.

São duas escolas, dois estilos. O brasileiro é mais habilidoso, gosta de correr com a bola, surpreende com passes longos e contra-ataques velozes.  O argentino tem técnica apurada, toca mais a bola, busca envolver o adversário para chegar ao gol.

A defesa brasileira é bem melhor do que a argentina, o time canarinho marca mais. O meio campo argentino sabe valorizar a posse de bola com maestria. 

Na frente, Messi costuma desequilibrar... mas nós temos o objetivo Kaká, o finalizador Luis Fabiano e ainda Robinho, que se estiver num dia inspirado...   

É preciso cuidado com a ‘catimba' do ‘hermanos'. Quando eles se sentem inferiores em campo, costumam apelar, xingar, provocar... para desequilibrar o adversário. Faz parte do show deles. Coisas do tango. Vamos trazê-los pro samba.

Imperdível!

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No mesmo sábado, à tarde, o Bahêa enfrenta o Ceará, em Fortaleza.

Com novidades: o lateral Diogo, que veio do Corinthians e o frente de zaga Bruno, catarinense.  O Ceará está entre os primeiros na classificação geral, é um bom time, difícil de ser batido fora e mais ainda dentro de casa. 

Ao Bahia só resta partir pra cima e tentar a vitória para  mostrar que ainda está no páreo para subir à Série A este ano, o sonho da torcida.

Haja fé e coramina!

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No sábado, o Vitória enfrenta o Grêmio, lá em Porto Alegre, onde o time gaúcho costuma golear seus adversários. O time rubronegro fez uma ótima campanha na primeira etapa da competição e caiu de produção nesse começo da segunda fase. O ponto fraco do time tem sido a defesa, muito mexida a cada jogo em função de contusões e cartões. Lá, o Grêmio joga na pressão, com muitas bolas aéreas alçadas na área adversária. É um time duro. O time baiano tem de se fechar bem e explorar a velocidade nos contra-ataques, com Apodí, Neto Berola e os lançamentos de Leandro Domingues.

Não pode recuar, jogar com medo.  E vamos torcer para o atacante Roger estar num dia de sorte, acertando as finalizações. Olho na telinha e ouvido no radinho!

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No meio da semana que vem tem festa verde-amarela em Pituaçu:

Brasil e Chile, valendo pelas eliminatórias para a Copa na África do Sul.

Quem comprou ingresso está rindo à-toa. Sabe-se que tem muito ingresso em mão de cambista, a 200 paus. Sò vai quem tem bala na agulha. Disseram que pra evitar a ação dos cambista iam pedir o CPF na entrada do estádio. Besteira!  Por acaso está impresso no bilhete eletrônico o CPF de quem o comprou ?

Vamos ver como se comporta a ‘infra' fora do estádio. O controle do tráfego, a orientação para o estacionamento, o policiamento no entorno, os vendedores ambulantes relocados etc... e a volta pra casa, depois do jogo, na boca da meia noite. 

Que o ‘pessoal que trabalha' não queira ‘aparecer'  e ponha tudo a perder, crie um caos, como costuma fazê-lo em jogos de casa cheia, no mesmo Pituaçu.    

Dentro de campo, só o espetáculo da bola rolando.  Há 10 anos o time canarinho não joga em Salvador, daí ...  Vai ter muita família, muita juventude no estádio, um público seleto, sem dúvida em função do alto preço do ingresso.

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No mais, uma brincadeira pro leitor se divertir:

As 10 divindades da bola:

Pelé

A bola escolheu:

É ele !

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Maradona

Não fosse a coca

Tivesse cuca

Seria um Pelé

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Garrincha

Brinquedo, negaça

Driblou a bola

Pela cachaça

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Didi

Com o lado da bota

dizia à pelota:

É ali!

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Gérson

A métrica no lançamento

Na canhota, o talento

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Romário

Travessuras com ela

na rede contrária                                                 

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Tostão

Um pisco, um toque

A precisão

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Zico

Mengo e maraca

num só grito

*

Rivelino

A astúcia do drible

Uma bomba de calibre

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Nilton Santos

A enciclopédia

Jogava de mantos