Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, está na Hungria para visitar Felipe Massa, que se acidentou no treino de sábado depois de ter sido atingido por uma peça de metal que se soltou do carro de Rubens Barrichello, da Brawn. Ele foi ao Hospital Militar de Budapeste para acompanhar a evolução do piloto de sua equipe.
Na manhã desta segunda-feira, o brasileiro passou por exames clínicos e uma nova tomografia. Seu quadro de saúde permanece sem alterações e ele segue sedado. Segundo os médicos, a estabilidade é um bom sinal.
Nesta semana, Massa poderá ser removido para a clínica Pitié-Salpêtrière, em Paris, que pertence a Gerard Saillant, médico que já cuidou do alemão Michael Schumacher e do atacante Ronaldo e tem acompanhado o ferrarista desde sua internação.
SITUAÇÃO GRAVE
previsão inicial para a recuperação do piloto Felipe Massa após o grave acidente sofrido na Hungria no último sábado é de seis semanas. No entanto, para o médico da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que viaja para as etapas da Fórmula 1, o brasileiro pode levar meses para voltar às atividades.
- Semanas, senão meses, serão necessários para sabermos ao certo como ele se recuperará - afirmou Gary Hartstein, em entrevista ao jornal italiano "La Gazzetta dello Sport".
Após passar toda a madrugada de domingo em coma induzido, Felipe Massa está dando respostas leves, porém significativas aos médicos no Hospital Militar de Budapeste, capital húngara. A tomografia a que o piloto foi submetido apontou que os edemas diminuíram. O brasileiro continua sedado e, periodicamente, é submetido a exames radiológicos e clínicos. Será assim nas próximas 48 horas.
De acordo com Peter Bazso, chefe geral do Hospital Militar de Budapeste, não foi constatada qualquer nova lesão neurológica. Ele, porém, disse que o brasileiro corre risco de morte. No entanto, Dino Altmann, médico responsável pelo GP do Brasil, que viajou à Hungria, discorda. Segundo ele, a situação é grave, mas não há risco iminente.