Esporte

GANHAR DO VASCO É UM ALENTO AO TORCEDOR DO BAHIA, POR ZÉDEJESUSBARRETO

Vide
| 19/07/2009 às 19:19
Proposta da Terror Tricolor por público zero nos jogos do Bahia não é boa coisa
Foto: Google
  No dia do futebol, domingo, cerca de 17 mil torcedores viram o Vitória empatar sem gols, no Barradão. O time continua invicto na sua Toca do Leão mas quebrou a seqüência de vitórias. O rubronegro continua em 4º lugar.

O jogo foi disputado, mas faltou gols. O time baiano fustigou desde o começo, em  jogadas de velocidade, mas não finalizou bem.  O Galo mineiro defendeu-se, procurou aquietar o jogo, esperando um erro para finalizar.


O domínio vermelho e preto foi mais constante na segunda etapa.  Teve uma bola na trave, Roger e Apodi perderam boas oportunidades. A bola não quis entrar.


Já a defesa rubronegra, que jogou desfalcada dos titulares, improvisada, suportou bem.

Tem zagueiro chegando no Barradão: Fábio Ferreira, experiente, já atuou pelo Conrínthians.Leandro Domingues foi o melhor do jogo. Elegante no toque e inteligente.


O próximo jogo do Vitória é contra o Corinthians, em São Paulo. O time de Ronalducho venceu o Cruzeiro ( 2 a 1 em Belo Horizonte), que está na cola do rubronegro baiano.


*


Ganhou uma!


Seis jogos sem ganhar, quase um ano sem experimentar uma só vitória fora do Estado, no sábado, enfim, o Bahêa venceu. Em Campina Grande, no alto da Serra da Borborema, interior da Paraíba. 2 x 1 em cima do rubronegro Campinense, o lanterninha da competição, a série B do futebol brasileiro.


Com o resultado, o time se afastou um pouco da zona de rebaixamento e já põe o olho na meta de alcançar os quatro primeiros.  Certo, mas para tal precisa melhorar muito o futebol jogado em campo.


A partida em Campinha Grande, com todo respeito, foi um baba. Correria, pouca técnica e um campo irregular ... a bola andou apanhando de um e outro.


O tricolor baiano abriu o placar aos 25 minutos, após um chute forte do centroavante Reinaldo Alagoano que o goleiro deu rebote. O mesmo Reinaldo alcançou a sobra e fez.

O Campinense bem que tentou, mas o Bahia fez 2 x 0  logo no início do segundo tempo, numa bela jogada do promissor lateral Marco já na área adversária.

Minutos depois, o time da Borborema diminuiu, numa cobrança de falta a média distância que o goleiro Marcelo aceitou.


A partir daí o jogo ficou ‘lá-e-cá', disputado, mas o placar mantido.


Próximo adversário, em Pituaçu, é o Vasco da Gama (RJ), um dos favoritos a ascender à primeira divisão.


Comelli dispõe de alguns dias na semana para treinar e tentar o seu time, para dar ao grupo uma feição de equipe, implantar um esquema de jogo objetivo, em busca de uma vitória, essa sim, significativa.


Ganhar do Vasco é dar um alento ao torcedor e uma nova arrancada no intuito de conseguir a classificação para a série A - a meta é ficar entre os quatro primeiros classificados.


Esse é ‘o jogo' do novo treinador, sua quarta peleja no comando do plantel, agora melhorado com a chegada de Nadson, um goleador, e a reintegração do canhoto Leo Medeiros, o melhor passe do time. 


Já no início dessa semana devem estar desembarcando nos campos de Itinga mais uns quatro novos contratados, desconhecidos, a pedido do treinador.
 

Temos de vê-los em campo. Chegam conhecidos ‘manjados' que não estão jogando nada e, às vezes, alguns desconhecidos surpreendem, crescem, despontam. Têm jogadores também arrumando malas e dando adeus ao fazendão. Dedo do treinador.


*


Uma facção das torcidas uniformizadas do Bahêa, a que atende pela alcunha de ‘Terror Tricolor' (calma, moçada!), andou circulando um panfleto via internet pregando ‘público zero' no jogo contra o Vasco, em Pituaçu.


Entendo o direito de manifestação de todos, mas não acato a postura de ‘quanto pior, melhor'.  Sem a força da torcida um time de massa como o Bahia não sobe.

A ladeira é íngreme, escorregadia, cheia de pedras. A pegada é forte na segundona.

É preciso raça, bola e sorte, energias positivas...  essas vêm das arquibancadas.


O arrepiante hino do professor Adroaldo Ribeiro Costa, endereçado á torcida tricolor, diz numa das estrofes: ‘Ninguém nos vence em vibração!'

Pois é, ‘vibração' e não ‘danação'.


Bora Bahêa!