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ZÉDEJESUSBARRÊTO DIZ QUE ÁRBITROS BAIANOS APITAM COM MEDO E PREOCUPAM

Vide
| 13/04/2009 às 18:02
Árbítros baianos precisam apitar o jogo com autoridade e não soprar apitos
Foto: Foto: Arquivo
    Definido o quadrangular final do campeonato baiano. Pela ordem de classificação, disputam o título a partir do próximo fim de semana o Vitória, Bahia, Fluminense de Feira e Atlético de Alagoinhas. Duelo capital x interior, mas tudo parece arrumadinho para um Ba x Vi na finalíssima, como gostam os dirigentes. Holofotes da mídia e bolso cheio. 


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   Na rodada inicial, o Vitória enfrenta o Atlético, em Alagoinhas; e o Bahia pega o Fluminense, em Feira, plena Micareta.  São dois jogos, lá e cá. Os vencedores desses primeiro duelo disputam o título, também em dois jogos.


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   Claro,  todos anseiam um Ba x Vi decisivo, pelas torcidas, o apelo midiático, a rivalidade. Mas pode dar uma zebrinha, quem sabe?


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    O rubronegro tem a melhor campanha, o melhor ataque, a melhor defesa, no retrospecto do campeonato. Deu goleadas, fez alguns bons jogos e outros nem tanto. Perdeu para o Bahia no Barradão e não conseguiu vencer na revanche, em Pituaçu, mesmo o tricolor com 10 jogadores apenas em campo durante quase toda a partida. Chiou da arbitragem, mas todos viram que não venceu porque não atuou bem. Vai com moral para a decisão, de treinador novo, o renomado Paulo César Carpegiani. Favorito.


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   O Bahia fez um ótimo primeiro turno e caiu muito de produção na segunda metade do campeonato, por carências físicas mas, sobretudo, por falta de reservas à altura dos titulares. Gallo, o treinador, abusou de experimentar atletas, porque precisava vê-los atuando para avaliá-los. Mas a torcida não aceita o time ser goleado pelo Ipitanga e perder em Madre de Deus para um time quase lanterna e que tinha um atleta a menos em campo. Abusou.  A galera espera que o time volte a jogar bem como no início do campeonato. Se isso acontecer, tem condições de ganhar o título.


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   O Fluminense é a terceira força. Tem um time encorpado, bem dotado fisicamente, que marca duro e está muito bem treinado. Num dia feliz, pode surpreender.  Os dois últimos e únicos títulos do Flu aconteceram na década de 60 do século passado.   


    Já o Atlético de Alagoinhas é uma equipe que cresceu muito no desenrolar da competição, fazendo 13 jogos invicto. Fez alguns ótimos jogos, mostrando entrosamento e bom toque de bola. Quem sabe? O treinador é Ferreira, acostumado com finais. Cuidado!


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    Preocupa-me a arbitragem baiana. Os árbitros daqui parece que apitam com medo, sob pressão, sopram o apito a qualquer encontrão, distribuem cartões amarelos a qualquer obstrução normal de jogo, truncam a partida, não deixam a bola correr, irritam os jogadores, invertem faltas, interpretam mal os lances, um horror a cada jogo! Sem exceções.  Os bandeirinhas, pior ainda, desconhecem  as regras ou acompanham erradamente os lances, mal posicionados.


     Árbitros e auxiliares baianos podem até saber de cor as leis ou regras do jogo, mas não entendem nada de futebol, como diria o mestre Tostão.


    Quando acompanhamos um jogo na Europa pela tevê, parece que vemos um outro esporte. Os critérios de arbitragem são completamente outros.

São esses árbitros caseiros que vão apitar as finais do baianão?  Teremos problemas e muita chiadeira, podem esperar.


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     Antes de começar o quadrangular final do campeonato baiano, entretanto, Bahia e Vitória disputam dois jogos decisivos nesta quarta, para ver se caem fora ou continuam na disputa pela Copa do Brasil.


     No Barradão, o rubronegro recebe o Juventude, com a vantagem do empate, pois venceu a primeira por 2 a 1, lá na serra gaúcha. Se atuar bem e com a vontade que mostrou no primeiro jogo, dá Vitória.


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     Para o Bahia, a tarefa é bem mais difícil, lá no Paraná, contra um Coritiba embalado nas finais do campeonato regional. No primeiro jogo em Pituaçu, a despeito de ter atuado bem e até ter dominado o adversário durante a maior parte do jogo, deu bobeira e permitiu o empate. Tem de vencer, o que é difícil, mas não impossível.


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    Se perder para o Coritiba, a pressão sobre o treinador Gallo será enorme. Sob influência de parte da mídia radiofônica esportiva, sobretudo, grupos de torcedores  têm ido a Pituaçu com um único objetivo: xingar Gallo. Não compreendo como papel de jornalista/radialista derrubar treinador, um costume provinciano, nem tampouco entendo como um torcedor pode pagar ingresso, alto, só pra xingar, remar contra o clube do coração.  Mas... é assim.