A provável candidatura do presidente de Ebal, Reub Celestino, à presidência do Bahia não durou 24 horas. 

  Como já havia noticiado este Bahia Já no último dia 23/10 (Vide matéria em Miudinhas - Marcelinho na Presidência do Bahia é o PMDB no Esporte Clube 2010) a decisão dos conselheiros do tricolor seria política e envolve o ministro Geddel Vieira Lima, o qual, está atento a todos os lances da vida social e política baiana.

   Num movimento organizado pelo advogado Wellinton Cerqueira, conselheiros de quatro costados reunidos ontem, com banneres de Geddel emoldurando a sala da reunião, decidiram apoiar o nome do deputado Marcelo Guimarães Filho, o Marcelinho, para a presidência do clube.

  Marcelinho é filho do ex-presidente Marcelo Guimarães e está no PMDB, integrando a Comissão que analisa mudanças na Lei Pelé, Além disso, nasceu nas coxias do Bahia, tem puro sangue do grupo dominante, e leva fácil a eleição do bico de pena dos 300 conselheiros que mandam no clube.

  Desta forma, a candidatura de Reub vai para o espaço uma vez que ele já tinha dito, aqui neste Bahia Já que só seria candidato de consenso, sem disputas, mas, desconfiava das artes dos conselheiros e só falaria sobre o assunto com mais precisão após a publicação do edital.

  Reub se diz amigo de Wagner (amizade pessoal e bem relacionado no governo) embora esteja relacionado no grupo de Geddel dentro da estrutura de cargos da Secretaria da Indústria e Comércio, cujo titular é Rafael Amoedo.

  Geddel disse que pode entregar os cargos do governo e Reub pode ficar sem a diretoria do Bahia e sem a presidência da Ebal. Que rolo.

   O certo é que só os ingênuos como Fernando Jorge Carneiro se sentem surpresos com tal atitude, ele que almoçou recentemente com Reub e Marcelo Guimarães, no Iatch Club.

  A novela do Bahia segue, portanto, sem rumo. E sem que a Nação Tricolor, sua grande torcida, faça parte da sucessão. 

  Torcida é para ir às arquibancadas e torcer pelo time. Ou na fase atual, chorar.