Lewis Hamilton deu mais um show e venceu o GP da Alemanha, disputado neste domingo, em Hockenheim. O inglês se recuperou muito bem após ter feito um pit stop tardio, após a entrada do safety car por causa do acidente de Timo Glock. Nelsinho Piquet se aproveitou da bandeira amarela e assegurou um segundo lugar brilhante.

Felipe Massa chegou na terceira posição após tentar mudar a estratégia durante a entrada do safety car. O brasileiro da Ferrari fez seu pit stop e levou vantagem em relação a Hamilton, que não parou. No entanto, o piloto da McLaren tinha um ritmo mais rápido e fez a ultrapassagem a dez voltas do fim. Hamilton tomou a posição de Nelsinho três voltas depois.

Nick Heidfeld pressionou Felipe Massa no fim da corrida, mas não conseguiu a ultrapassagem. O alemão da BMW Sauber chegou na quinta posição, uma posição à frente de Kimi Raikkonen, da Ferrari. O finlandês conseguiu superar Robert Kubica a sete voltas da bandeirada e o polonês ficou em sétimo.

Sebastian Vettel, da STR, fechou a zona de pontuação em oitavo. No entanto, a revelação alemã protagonizou um lance polêmico da prova, quando dividiu a saída dos boxes com Fernando Alonso após o segundo pit stop e jogou o espanhol para fora da linha branca. O bicampeão mundial reclamou muito, mas cometeu alguns erros e chegou apenas em 11º, nove posições atrás do companheiro na equipe francesa.

DESDE 1991

O resultado do GP da Alemanha deste domingo repetiu um feito para o automobilismo brasileiro que não se repetia desde 1991 na Fórmula 1, com dois pilotos do país no pódio da categoria.

No GP da Bélgica daquela temporada, Ayrton Senna, da McLaren ficou com a vitória, enquanto que Nelson Piquet (pai de Nelsinho), chegou em terceiro, com a Benetton.

Esse foi o primeiro pódio de Nelsinho Piquet, que, por coincidência, conseguiu esse resultado na mesma pista em que seu pai estreou na Fórmula 1, no dia 30 de julho de 1978, em um carro da Ensign. Depois de largar em 21º, o brasileiro abandonou na volta 31 com problemas de motor.