Esporte

ASSOCIAÇÃO BAHIA LIVRE NÃO ACEITA ACORDO "ESPÚRIO" COM DIRETORIA

Veja nota pública
| 12/06/2008 às 18:28

Na noite de 10 de junho, nosso companheiro Nestor Mendes Jr., na condição de representante dos movimentos Unidade Tricolor e Bahia Livre, foi informado pelo presidente da Bamor, Jorge Santana, que um grupo de 40 torcedores iria ocupar o Fazendão na manhã do dia seguinte. Nestor disse que estaria lá para dá todo o apoio necessário. E, efetivamente, chegou ao CT do Bahia por volta de 7h30.


A disposição da direção da Bamor era só sair do Fazendão quando o clube se dispusesse a concordar com as eleições diretas para dezembro de 2008. Por volta de 10h, uma comissão formada pelos advogados Ademir Ismerim e Victor , pelo vice-presidente da Bamor, Julius Rocha, pelo presidente da Torcida Povão, Rosalvo Castro, e por Nestor, teve a primeira conversa com dois representantes da direção do Bahia, quando foi apresentada a pauta de negociação, cujo item principal era a realização de eleições diretas em dezembro de 2008, com a garantia de que novos sócios, inscritos até 4 meses antes do pleito, pudessem participar.


Os representantes da direção do Bahia - que estava reunida no Hotel Portal da Cidade, na Estação Rodoviária, sob o comando do conselheiro do TCM, Paulo Maracajá - apresentaram uma contraproposta, mantendo eleições indiretas em 2008, diretas em 2011 e prazo de carência de 1 ano.


Por sugestão nossa, a proposta foi levada à assembléia, formada por cerca de 90 integrantes da Bamor e dezenas de representantes de alguns grupos de oposição, que, por unanimidade, rechaçaram a oferta, mantendo a disposição de continuar ocupando o Fazendão.


Por volta das 22h, fomos informados que a ocupação estava encerrada. Na calada da noite, tudo mudou.


Hoje, está sacramentado um acordo.


Quem dá legitimidade a esse acordo? Quais são os interesses que estão por de trás dele? A quem interessa essa tratativa feita contra a vontade dos próprios integrantes da Bamor?


Como tudo cheira a suspeição nas ações onde a direção do Bahia está envolvida, parece que os integrantes da Bamor foram usados como massa de manobra para atender a interesses escusos dos que querem ludibriar, mais uma vez, a inteligência dos baianos.


Os movimentos Unidade Tricolor e Bahia Livre não compactuam com esse acordo espúrio e defendem, intransigentemente, a realização de eleições diretas em dezembro de 2008, porque este não é o interesse pessoal de alguns, mas o da grande torcida do Esporte Clube Bahia.


Associação Bahia Livre

Movimento Unidade Tricolor