Esporte

ASSOCIAÇÕES REPUDIAM POSTURA DA DIREÇÃO DO BAHIA COM VETO À ELEIÇÃO

Leia nota das associações
| 30/01/2008 às 22:23

A agonia do Esporte Clube Bahia não tem fim. Antes, não tinha time, jogado nos porões do futebol brasileiro. Continua sem time, mas agora não tem estádio. Sem estádio, não tem torcida, que foi recordista de média de público das Séries A, B e C, em 2007.

           

A última chance que o Bahia teria para resgatar um pouco da sua dignidade, da sua grandiosidade, do seu lema "Nasceu para Vencer", foi desperdiçada ontem, à noite, com mais uma jogada obscura de Paulo Virgílio Maracajá Pereira, o "eterno presidente" que se transformou em o grande coveiro do Esporte Clube Bahia.

           

Reformou-se os estatutos do clube para não se mudar nada. As eleições diretas foram descartadas porque o coveiro Maracajá teme que as oposições ganhem as eleições.


Quanta pobreza de espírito, quanta falta de grandeza!


As oposições, Maracajá, não querem vencer eleições, não! Querem um clube gigante, altaneiro, compatível com a pujança de sua torcida. Querem um clube que pense em mais títulos, em conquistas, em triunfos e glórias, não nessa mediocridade, não nessa divisão de migalhas que apenas enche a pança de ratazanas como ele e seus capachos, figuras tão imbecis que não se dão conta que estão sendo manipulados por um psicopata.


Os últimos a descobrirem todo esse engodo foram os grandes tricolores Manfredo Lessa Pinto, Roberto Cavalcante, Alcides Diniz, Evandro Gonçalves, Sílvio Mercês, Carlos Andrade e o incansável advogado Wellington Cerqueira, que não mediram esforços para produzir um Estatuto moderno, tão grandioso como a estatura do Esporte Clube Bahia.


E o que o grande coveiro Paulo Virgílio Maracajá Pereira fez? Jogou na lata do lixo a proposta que poderia renovar as veias ressequidas da vida social do clube fundado em 1931 por homens valorosos, e sustentado, ao longo desses 77 anos, por tantos outros abnegados e heróis, como Waldemar Costa, Luiz Osório, Osório Vilas Boas, Antônio Miranda, Amado Bahia Monteiro.


Em carta (em anexo) ao presidente do Conselho do Bahia, datada de 29 de janeiro de 2008, o advogado Wellington Cerqueira não deixa dúvidas sobre a farsa e o farsante: "O conselheiro Paulo Virgílio Maracajá Pereira não mais pretende a democratização do clube, com a intenção das citadas eleições, incluindo a participação dos sócios, alegando que não deseja perder o poder para a oposição.

O Dr. Paulo Maracajá, detentor de um poder injustificável, assim decidiu para toda essa diretoria obedecer. O grupo de colaboradores não pode ser confundido com uma turma de vassalos. O empenho daqueles que o compuseram foi em prol do Clube e não da vaidade e desejo de poder de quem quer que seja".


Associação Bahia Livre

Independência Tricolor

Movimento Diretas Já

Movimento Unidade Tricolor

Torcida Bamor