A questão financeira não é mais o maior problema. O goleiro se mostra disposto a aceitar a oferta de R$ 70 mil mensais e mais R$ 200 mil de luvas, que representam um aumento de 130% em relação aos R$ 30 mil que recebe atualmente.
Com R$ 70 mil mensais, ele se igualaria em termos de salário a Diego Cavalieri, goleiro do Palmeiras, uma de suas referências profissionais.
O que os representantes de Felipe exigem agora é que no contrato constem garantias de que as promessas serão cumpridas. Querem saber exatamente em quais meses serão pagas as parcelas dos R$ 200 mil oferecidos a ele.
Pedem, em resumo, que tudo o que foi acertado com o presidente Andrés Sanches esteja no contrato. Só assim o apresentarão ao goleiro.
Membros da diretoria corintiana reclamam também que, após a conversa com o presidente, os representantes de Felipe estariam pedindo a inclusão de uma nova cláusula que permitisse a sua liberação em caso de uma oferta de fora do Brasil. Para o Corinthians, o jogador só será liberado em caso de pagamento da multa de R$ 12 milhões.
FLUMINENSE
Enquanto o contrato não chega a Salvador, o atleta e seus empresários esperam por uma ação mais efetiva do Fluminense, que teria oferecido R$ 3 milhões e mais a liberação do goleiro Fernando Henrique para ficar com Felipe.
Para o goleiro, o time carioca ofereceu R$ 120 mil mensais. Além de salários maiores, se for para lá, não precisará conviver com Antonio Carlos, diretor técnico do clube.
O goleiro não perdoou o ex-zagueiro que, em uma entrevista, disse que ele não deveria pedir um aumento muito grande porque já havia caído três vezes no Brasileiro.
O Corinthians não quer saber mais de aumentos e lembra que o jogador tem contrato até 2011 e é obrigado a cumpri-lo.
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