De acordo com o documento, os problemas existentes na Fonte Nova, como má conservação e falhas estruturais, "proporcionaram efeitos irreversíveis na oxidação da ferragem de sustentação do concreto, o que causou o rompimento da estrutura no local do acidente".
Responsável pelo caso, a delegada Marilda Marcela da Luz recebeu o laudo assinado pelos engenheiros e peritos criminalistas Roberto Ventim e Eduardo Quintas Rotamilões, mas não pôde apontar os possíveis culpados pela tragédia com base no documento.
Na próxima segunda-feira, os dirigentes dos órgãos responsáveis pelo estádio e pelo evento esportivo, a exemplo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Federação Baiana de Futebol (FBF), a Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), a Polícia Militar e o Esporte Clube Bahia, começarão a ser ouvidos.
Os responsáveis pelo acidente poderão ser indiciados por homicídio culposo ou doloso. A investigação tem prazo para ser concluída em trinta dias.