Um clima parecido com o que aconteceu no jogo Bahia x Atlético, que classificou o Bahêa para a segunda divisão, está acontecendo em Porto Alegre neste final de semana. É o jogo chamado de vida ou morte para o Corinthians que enfrenta o Grêmio, no Olímpico. Enquanto isso, (veja o que é o destino) o Goiás, outro que está na mira do rebaixamento vai jogar contra o Internacional, tradicional adversário do Corinthians.

   Mas, quem está preocupada mesmo com o jogo, em Porto Alegre, é a PM gaúcha (Brigada) pois está havendo uma "invasão" da torcida corintiana na capital dos gaúchos e, para que não aconteça uma nova trajédia na história do futeborl brasileiro, a Brigrada está motando um esquema especial de segurança com app 1.000 homens.

   Segundo o coronel Jones Calixtrato dos Santos, a polícia local está preparada para receber cerca de 70 ônibus com três mil torcedores.

  Se o Corinthians perder para o Grêmio e o Goiás não for derrotado pelo Internacional, o time do Parque São Jorge será rebaixado para a Série B.

  "É uma preocupação muito grande se o Corinthians perder e for rebaixado. Por isso, no fim do jogo, teremos mais policiais militares, mas o principal de tudo é a conversa que tivemos com os líderes da torcida do Corinthians. Eles se comprometeram com a segurança", disse o coronel, em entrevista à Rádio Gaúcha.

  "O importante é estarmos preparados para a comoção deles, mas que isso não se torne um tumulto", afirmou.

   O coronel disse também que os torcedores da equipe alvinegra pediram autorização para levar alguns objetos como sinalizadores. "Não liberamos isso para visitantes. Vamos liberar provavelmente faixas, papéis picados e alguns instrumentos musicais", comentou.

   "O nosso objetivo é fazer com que tenham segurança. Eles têm que torcer e pular, mas muitos acabam se envolvendo em briga e os líderes também têm que ajudar. Estaremos dentro do estádio com 250 policiais, 130 somente coma torcida do Corinthians. Em Porto Alegre, teremos 600 policiais espalhados", completou.