Ausente da comitiva brasileira que esteve em Zurique nesta terça-feira durante o anúncio do Brasil como sede da Copa 2014, o maior craque da história do futebol Pelé negou qualquer atrito com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e explicou o motivo da ausência.

De acordo com a assessoria do "Rei", Pelé estava em Colônia, na Alemanha, participando de uma feira de pisos sintéticos. O ex-jogador tem contrato de três anos com duas empresas, uma argentina e outra holandesa, e a feira é o único compromisso anual em que não pode faltar.

Enquanto a Fifa oficializava a Copa de 2014 no Brasil, o maior símbolo do futebol brasileiro apresentava um projeto que levará campos sintéticos a países africanos, com apoio da entidade máxima do esporte. Cercado de crianças, Pelé respondeu a perguntas de jornalistas alemães sobre o anúncio.

"Me sinto feliz e orgulhoso com a escolha do Brasil", disse Pelé, que confirmou ter sido convidado para estar em Zurique, mas não pôde ir pelos problemas de agenda. Pelé fica até amanhã na Alemanha. 

  COMENTÁRIO
  BAHIA JÁ

  Essa é aquela desculpa que se pode chamar de esfarrapada. Se não fosse o presidente Lula que no final do seu discurso lembrou de Pelé, o negão tinha passado batido de vez, em Zurique.

  A história é impiedosa nesses casos e a CBF vai pagar um preço, irreparável, no futuro. Até porque, mesmo que não se goste de Pelé, não se "engula" (como diria Zagalo) algumas de suas atitudes, e o movimento negro sempre torceu o nariz para isso, o negão foi o maior jogador de bola que esse país já teve, pelo menos até agora. 

  Pode até surgir um Pelé, lá adiante, mas, do que já se viu na telinha sobre futebol, Pelé é o "rei" da bola. E quando o Brasil vai sediar uma Copa exclui-se o negão, é uma humilhação terrível.