O triunfo do inglês ocorre num momento de definição da temporada e foi marcado por polêmica. Até então dono da pole, Alonso foi julgado ainda no sábado por retardar de propósito seu pit-stop no final do treino para impedir que Hamilton saísse para sua última volta rápida, que lhe daria a chance de conquistar a pole.
O espanhol e a McLaren foram punidos. Alonso teve que largar na sexta colocação, enquanto a escuderia não somou pontos para o campeonato de construtores. Assim, Lewis Hamilton herdou o primeiro lugar no grid --essencial para se vencer numa pista travada e de raros pontos de ultrapassagem-- e manteve essa posição até o final da prova húngara, apesar da pressão exercida por Raikkonen.
DESASTROSO
Isso foi trágico para o espanhol, que contava com uma vitória na Hungria para reassumir a ponta do Mundial. Terminou em quarto lugar e viu o rival Lewis Hamilton alcançar sua terceira conquista no ano --antes, Canadá e EUA. Com isso, o inglês chega aos 80 pontos, sete a mais que o vice-líder, o próprio Fernando Alonso.
Já Felipe Massa teve um final de semana desastroso. No sábado, errou numa das voltas da segunda parte do treino. Foi para os boxes e, quando estava saindo, a Ferrari percebeu que não tinha colocado combustível. O brasileiro sequer foi para a sessão final do treino.
Largou em 14º. Como dificuldades de ultrapassagem, Massa ficou longe da zona de pontuação --terminou em 13º--, resultado que deixa o ferrarista mais distante da disputa pelo título do Mundial de F-1. Ele cai para o quarto lugar, com 59 pontos, um atrás do finlandês Kimi Raikkonen, que assumiu a terceira posição.
"Foi a pior corrida da minha vida. Tudo aconteceu de errado nesse final de semana. Está ficando cada vez mais difícil em brigar pelo título do Mundial. Mas vamos continuar lutando", disse Felipe Massa à TV Globo.
Pior foi o desempenho de Rubens Barrichello. O piloto da Honda terminou em 18º e ainda continua sem pontuar no Mundial deste ano.