Os chineses são muito mais empreendedores do que os baianos
Tasso Franco , Salvador |
26/01/2025 às 10:32
Deposito dos "chinas" na Barão de Sergy, Porto da Barra
Foto: BJÁ
Os chiuneses que já ocupam vários pontos de lojas na Avenida Sete - mais de dez lojas - chegaram na Rua Chile - já são três lojas- e são responsáveis em aproximadamente 70% a 80% de tudo o que se bebe na praia do Porto da Barra.
Ou seja, existem quatro depósitos de bebidas em atacado nessa área - uma no calçadão em frente a praia, uma na Rua Cesar Zama, uma na Barão de Sergy e uma no Largo ou praça Marques de Leão - em que, a maioria, os donos são chineses. E os isoposeiros e até banhistas abastecem seus isopores e cooleres neles.
No Porto da Barra, desde a retirada das barracas pela Marinha no governo João Henrique a solução encontrada pela Prefeitura foi permitir que os antigos barraqueiros usassem isopores enormes protegidos por sombreiros e esses isoopores, em sua maioria, são abatecidos pelos depósitos de bebidas dos "chinas" e peleos supermercados instalados na Barra.
Os depósitos dos chineses por serem mais próximos da praia servem ainda para reabastecer os isopores e os cooleres de banhistas. Os preços que cobramn são a metade do que são cobrados na praia.
Uma cerveja em lata tipo cervejão custa R$5,00 nos "Chinas" e R$10,00 a R$12,00 na praia. Os isoposeiros alegam que os preços deles são justos porque servem os clientes nas cadeiras e para isso contratam auxiliares, compram gelo, oferecem os serviços de lava-pés e tudo isso custa dinheiro.
O que se vê no Porto, na atualidade - não só no Porto, mas em várias outras praias de Salvador - são as familias levando seus 'cooleres' e isopores de plástico contendo bebidas e tira-gostos comprando uma ou outra coisa na praia.