Economia

BRASIL GEROU 82.297 EMPREGOS COM CARTEIRA ASSINADA; BAHIA 3.629 JAN/23

Com informações do Ministério do Trabalho e SEI Bahia
Tasso Franco , Salvador | 09/03/2023 às 17:31
Informações do Ministério do Trabalho
Foto: MCOM
   Dados do Novo Caged, o Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego, demonstram que em janeiro o país gerou 83.297 postos de trabalho com carteira assinada, resultante de 1.874.226 admissões e 1.790.929 desligamentos no mês. Com isso, o estoque recuperado de empregos formais alcançou 42.527.722 de postos de trabalho. Dos postos de trabalho gerados, 66.849 podem ser considerados típicos e 16.448 não típicos. Os dados foram divulgados pelo ministro Luiz Marinho, nesta quinta-feira (9/3), durante coletiva no Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília (DF).
 
O saldo de emprego foi positivo em 16 dos 27 Unidades da Federação, com destaque para São Paulo, que gerou 18.663 postos (+0,14%), em especial no setor da indústria (+17.772) e construção civil (+15.363). Seguido por Santa Catarina, com geração de 15.727 postos (+0,67%) e Mato Grosso, com geração de 13.715 postos (+1,64%).
 
O crescimento impactou quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica. O maior aumento do emprego formal ocorreu no setor de serviços, que teve um saldo de 40.686 postos formais de trabalho, com destaque para os setores da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que apresentou o maior saldo (+19.463). Em seguida veio a Construção Civil, com saldo positivo de 38.695 postos formais de trabalho e a Indústria, que teve saldo positivo de 34.023 postos no mês, com destaque para os setores de processamento industrial do fumo (1.805), fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados (1.443) e fabricação de calçados de couro (1.433).
 
O setor de comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com (-53.524) postos de trabalho, com maior impacto no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-19.721), no comércio de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios -- supermercados (-13.478) e comércio varejista de calçados (-8.202). Os dados completos do Novo Caged estão disponíveis para consulta neste link.
 

SALÁRIO MÉDIO -- Os dados do Novo Caged revelam ainda que salário médio real de admissão no mês alcançou R$ 2.012,76, enquanto o salário médio real de desligamento foi de R$ 2.034,98. Em janeiro de 2022, esses valores eram R$ 2.021,49 e R$ 1.977,89, respectivamente. O salário médio de admissão dos homens chegou a R$ 2.096,25, enquanto o das mulheres alcançou R$ 1.887,60.

BAHIA EMPREGOS


Em janeiro deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 3.629 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 69.209 admissões e 65.580 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.905.178 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,19% sobre o quantitativo do mês anterior. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan). 

Entre as unidades federativas do país, 16 delas criaram vagas no mês de janeiro. O país computou um saldo de 83.297 novas vagas, enquanto o Nordeste fechou 133 postos – o que significou variação relativa de 0,20% e estabilidade comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente.

Em termos absolutos, a Bahia (+3.629 postos) ocupou a primeira posição na geração de postos celetistas entre os estados nordestinos. No conjunto dos 27 entes federativos, ficou na oitava colocação. Em termos relativos à variação do estoque, também se localizou em primeiro lugar no Nordeste e na décima colocação no país.

Na Região Nordeste, em relação à geração, a Bahia (+3.629 postos) foi seguida pelos estados do Maranhão (+982 postos), Pernambuco (+325 postos) e Piauí (+269 postos). Os outros cinco estados nordestinos encerraram posições celetistas: Ceará (-3.033 postos), Paraíba (-1.717 postos), Sergipe (-427 postos), Alagoas (-137 postos) e Rio Grande do Norte (-24 postos). A capital do estado, Salvador criou 788 postos de trabalho celetista. 

A Bahia (+0,19%) também foi destaque na região sob o ponto de vista da variação relativa mensal do estoque. Os estados do Maranhão (+0,17%), Piauí (+0,09%) e Pernambuco (+0,02%) ocuparam da segunda a quarta posições, nessa ordem. Em seguida, completando o ordenamento, com variações negativas, vieram os estados do Rio Grande do Norte (-0,01%), Alagoas (-0,03%), Sergipe (-0,14%), Ceará (-0,24%) e Paraíba (-0,38%). 

O segmento de Serviços (+2.240 postos) foi o que mais gerou postos de trabalho celetistas, dentre os cinco grandes setores de atividade econômica em janeiro no estado. Em seguida, também com saldos positivos, Construção (+2.073 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+459 postos). Em contrapartida, o setor de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-951 postos) e o de Indústria geral (-192 postos) foram aqueles que encerraram posições de trabalho no primeiro mês do ano de 2023.