Economia

EXCLUSIVO! NA CRISE DO GOVERNO BOLSONARO, BAHIA TEM SEMESTRE DE OURO

E ainda se fala em crise econômica causada pelo governo Bolsonaro
Tasso Franco , da redação em Salvador | 15/07/2021 às 11:50
População volta às compras e ICMS em alta
Foto: BJÁ
   Na crise econômica que seria proporcionado pelo governo Bolsonaro,  que os petistas (e os agregados) baianos tanto falam,  a Bahia teve  um emestre de ouro na arrecadação de ICMS do Estado.

   Fechando o primeiro semestre a arrecadação de ICMS do Estado de Junho de 2021 cresceu 38,5% em relação a Junho de 2020; Foram arrecadados 2,42 bilhões em Junho de 2021, contra 1,74 bilhões em maio de 2020, segundo fontes da SEFAZ. 

   Mesmo considerando que em Junho de 2020 foi atingido pela pandemia a arrecadação de Junho de 2021 também foi 22% maior que Junho de 2019, logo a tendência de crescimento é acelerada. Em Junho de 2019 a arrecadação alcançou 1,98 bilhões;

   O crescimento no primeiro semestre de 2021 (Jan – Jun) já alcança o percentual de 30,12%, resultado fantástico, segundo um auditor fiscal da SEFAZ.

   Foram arrecadados 3,37 bilhões a mais no primeiro semestre de 2021 em relação a 2020, num total de 14,5 bilhões contra 11,1 bilhões em 2020;

   O semestre perfeito teve arrecadação recorde histórico em todos os meses do primeiro semestre de 2021, ou seja, o melhor janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho da história do ICMS, sem dúvida, um semestre de ouro;

   A arrecadação de ICMS continuará a bater recordes nos próximos meses pois estará impactada pela melhora significativa das perspectivas de crescimento da economia brasileira gerada pelas políticas federais de expansão de crédito, auxilio emergencial, privatizações e expansão do crédito imobiliário, combinadas com o aumento do emprego formal, preço elevado das commodities agrícolas, minerais e da queda da taxa de cambio. Até a inflação em patamar superior a 6% ao final do ano impacta positivamente na arrecadação de impostos;

   Outro fator que é determinante para o resultado fiscal do Estado da Bahia é que as principais despesas obrigatórias do Estado da Bahia estão congeladas, como o aumento linear dos servidores públicos que desde 2016 não é concedido, ao final deste ano serão seis anos sem aumento para o funcionalismo, algo imaginável na história do Estado da Bahia.

  Os municípios também são impactados pelo aumento do ICMS e recordes seguidos também da receita de impostos federais que também seguem aumentando rapidamente. Retomar a economia informal hoje é a prioridade, pois a formal está melhorando rapidamente, reabsorver a mão de obra impactada pelo fechamento da economia é crucial com a melhora já sentida nos índices da pandemia.