A SEI também informa que entre 2010 e 2019 houve crescimento de 37% de estabelecimentos que prestam serviços de saúde
Ascom Seplan , Salvador |
26/12/2019 às 20:53
Setor da Saúde representa 6,8% do PIB da Bahia
Foto: divulgação
O setor da Saúde representou 6,8% do Produto Interno Bruto da Bahia em 2018, de acordo com dados divulgados, nesta quinta-feira (26), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão vinculado à Secretaria do Planejamento. A SEI também informa que entre 2010 e 2019 houve crescimento de 37% de estabelecimentos que prestam serviços de saúde, sejam eles públicos ou privados.
“A SEI, mais uma vez, presta um importante serviço para a sociedade, com a sistematização destes dados da Saúde. São informações que comprovam a prioridade que o Governo do Estado tem dado a este importante segmento, uma vez que sua representatividade é bem superior àquela apresentada a nível federal, com apenas 4,9% do PIB do país”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
Para o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, a pesquisa da SEI traz uma contribuição significativa para que a gestão do setor seja cada vez mais aprimorada. “A pesquisa revela, por exemplo, a ampliação de estabelecimentos de Saúde na Bahia, que saiu de 12.802 em 2010 para 17.556 até setembro de 2019, considerando o setor público e o privado. Isso demonstra o forte investimento estadual na construção de novos hospitais, policlínicas regionais e unidades básicas de saúde”, destacou Vilas-Boas.
O estudo da SEI ainda revela que em 2018 haviam 114.522 pessoas ocupadas nas atividades associadas ao segmento de Saúde, representando 15% de todos os empregos formais do setor de serviços. “Importante ressaltar que os dados do Ministério do Trabalho/RAIS dizem respeito apenas àquelas ocupações relacionadas aos empregos com carteira de trabalho assinada, em 2017. Se considerarmos todas as ocupações no setor, isto é, tanto as ocupações associadas aos empregos com carteira quanto aquelas associadas às pessoas jurídicas e servidores estatutários, teríamos um número ainda maior de pessoas exercendo alguma atividade no setor”, revela a diretora da SEI, Jorgete Costa.