Em tempos de crise os governos deveriam privilegiar e facilitar ainda mais os novos empreendimentos, já que geram emprego e renda e fazem a economia girar. Mas, segundo a empreendedora brumadense Vera Lúcia Souza Nunes (33), a qual fez questão de relatar ao 97NEWS a sua luta para tirar o alvará do seu empreendimento, uma mini fábrica de produtos de limpeza, que inclusive já está pronta para o funcionamento (fotos abaixo). 

Segundo ela está existindo uma franca e clara perseguição pessoal, pois desde o início funcionários da Vigilância Sanitária fizeram referências jocosas à sua religião, colocando vários empecilhos para que ela pudesse abrir o seu estabelecimento. Ela ainda alega que cumpriu todos os requisitos para a liberação do alvará, mas que outra funcionária, Jane Rizério, a aconselhou a não abrir o negócio, o que lhe causou muita estranheza.

 A microempreendedora ainda citou que um funcionário da extinta Dires, Marcelo Pereira da Rocha, encaminhou os procedimentos para a Divisa em Salvador, o que, na opinião da mesma é um exagero, porque a produção é pequena e não causará nenhum risco à sociedade. “Eu vou até as últimas consequências para fazer valer o meu direito, já que investi por volta de R$ 30 mil e já cumpri todos os requisitos e, agora, eles vêm me pedir o projeto arquitetônico memorial descritivo, isso é o cúmulo, por isso entrei na Defensoria Estadual para que a justiça seja feita e eu seja ressarcida de todo o prejuízo que a Vigilância Sanitária Municipal está me causando, inclusive com danos morais”. 

Nossa equipe entrou em contato com o secretário municipal de Saúde, Claudio Feres, que disse desconhecer qualquer tido de perseguição à microempreendora. Ele ainda informou que nesta semana chegou em suas mãos a guia do Setor de Tributos e, caso toda a documentação esteja de acordo com as normas, o alvará será emitido nos próximos dias.