Objetivo é tornar a cidade igual em equipamentos públicos e edificações entre as duas cidades divididas no póes guerra
Tasso Franco , da redação em Salvador |
05/10/2015 às 02:49
Mercedez Arena erguida na área Oriental há pouco tempo
Foto: BJÁ
Após 70 anos do fim da II Guerra Mundial, Berlim, a sede do III Reich de Adolf Hitler ainda é uma cidade em reconstrução, em movimento.
Terceira maior da Europa em população e com espaços vazios numa extensa área chamada 'Terra de Ninguém' onde havia os 65 km do Muro de Berlim e também na área Oriental com suas construções soviéticas acanhadas e desconfortáveis, há gruas por todos os bairros indicando novas construções e reformas.
Ainda nos dias atuais, passados 25 anos da unificação das duas Alemanhas - Oriental e Ocidental - vê-se uma Ocidental mais desenvolvida, com prédios mais modernos e funcionais, e uma Oriental que corre atrás visando igualar-se.
E essa missão é uma tarefa do fundo da União Européia, do qual a Alemanha é a principal fonte de recursos, de aporte, e da iniciativa privada que chega com a voracidade de sempre, comprando áreas e edificios, erguendo prédios e hotéis de luxo e outros empreendimentos.
Numa dessas áreas - 'Terra de Ninguém' - a Mercedez Benz construiu a Mercedez Arena e o Eixão Oriente-Ocidente no Portão de Brandenburgo, a principal avenida entre as duas cidades passa por uma reforma.
Não há um prazo certo para que essas obras se encerrem e estima-se em mais 25 a 50 anos pela frente uma vez que são monumentos e prédios imensos e toda uma rede de transporte público, vias e telecomunicações que estão sendo requalificadas.
E é claro que, uma cidade com tantas obras, o trânsito é complicado mesmo com seu extenso metrô e o sistema escluviso de linhas de VLTs e as pessoas precisam ter cuidados especiais no andar pela cidade.
Requalificar Berlim é ponto de honra dos alemães na nova Berlim, a Cidade Livre, aberta ao mundo especialmente aos jovens (TF)