Depois de participar da entrega de 1.480 unidades do programa Minha Casa Minha Vida, em Juazeiro, na Bahia, a presidenta Dilma Rousseff, ao lado do governador Rui Costa e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, participou nesta sexta-feira (14.08) de um evento com 55 empresários em Salvador, no SENAI-Cimatec, em Piatã. Depois, integrou a mesa principal de um debate com cerca de 500 convidados, no programa instituído pela Presidência da República, chamado Dialoga Brasil.
A presidenta lembrou que para os chineses crise e oportunidade são representados pelo mesmo ideograma. “Vamos atravessar a tormenta e o país vai voltar a dar certo. Podem ter certeza: o Brasil vai voltar a crescer e vamos reduzir a inflação. No final deste ano, e em 2016, a inflação estará muito mais baixa", assegurou Dilma Roussef.
“Tomamos diversas medidas para conter a crise, que nos ameaça desde 2008. E todas elas – redução dos juros de financiamento do BNDES, desoneração da folha, redução do IPI, entre outras - impactaram fortemente o Tesouro. Agora, buscamos novas saídas para garantir a retomada do crescimento e domar a inflação. Apostamos, como os EUA fez, nas exportações e nos programas de investimento em logística e energia. O Estado tem que regular, mas a ação tem que ser da iniciativa privada, do empresário brasileiro”, disse a chefe do Executivo do Brasil.
A presidente disse que as pautas-bombas no Congresso Nacional não afetam somente o Governo Federal, mas todo o Brasil. “Não é possível se pensar em um reajuste salarial de 70%. Era um pedido que há anos estava nas gavetas do Congresso, mas que só agora foi colocado em votação. Na situação econômica em que o Brasil se encontra, não tem o menor sentido”, condenou a Presidenta.
No encontro com a classe empresarial, a presidente Dilma estava acompanhada dos ministros Nelson Barbosa, do Planejamento; Armando Monteiro Neto, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Kátia Abreu, da Agricultura; Jaques Wagner, da Defesa; e Gilberto Kassab, das Cidades.
Entre os empresários presentes, o presidente da FIEB, Ricardo Alban; o presidente da Associação Comercial da Bahia, Luiz Fernando Queiroz; o presidente da Ford, Rogelio Golfarb; o presidente da Basf, Ralph Schweens; o diretor-geral da Alstom, Pierre François Chenevier; o presidente da Tecsis, Marcelos Soares; o presidente da Vanádio Maracás, Kurt Menchen; o presidente da Braskem, Carlos Fadigas; o presidente da Brennand Energia, Mozart Araújo; o diretor-executivo da Gamesa, Edgard Corrochano; o presidente do Grupo Unigel, Henri Slezynger, entre outros.