Economia

Produção industrial baiana cresceu 2,2% em junho

As informações foram apuradas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)
ASCOM - SEI , Salvador | 07/08/2015 às 18:44

Em junho de 2015, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, cresceu 2,2% frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar duas taxas negativas consecutivas neste tipo de confronto. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou avanço de 4,1%, interrompendo sete meses consecutivos de resultados negativos neste tipo de comparação. No primeiro semestre de 2015, recuou 8,6%, em comparação ao mesmo período de 2014. O indicador, no acumulado nos últimos 12 meses, mostrou recuo de 4,7% frente ao mesmo período do ano anterior, queda menos intensa que a observada em maio último (-6,1%). As informações foram apuradas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou acréscimo de 4,1%, com quatro das doze atividades pesquisadas assinalando aumento na produção. O setor de Veículos (277,6%) apresentou o principal impacto positivo no período, impulsionado não só pela maior fabricação de automóveis, mas também pela baixa base de comparação, pois este segmento assinalou declínio de 80,2% em junho de 2014. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (2,3%), Produtos de borracha e material plástico (7,8%) e Couros, artigos para viagem e calçados (0,7%). As contribuições negativas vieram de Metalurgia (-20,6%), Produtos químicos (-5,8%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-64,0%), Produtos alimentícios (-6,1%), Celulose e papel (-2,8%) e Bebidas (-7,0%).

Nos primeiro semestre de 2015, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 8,6%. Oito dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que registrou queda de 21,0%. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-24,0%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-66,4%), Produtos químicos (-4,7%), Produtos alimentícios (-5,4%), Minerais não-metálicos (-9,5%) e Bebidas (-14,0%). Positivamente, destacaram-se Veículos (31,6%), impulsionado não só pela maior fabricação de automóveis, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que esse setor recuou 34,2% nos primeiros seis meses de 2014. Vale citar, também, os acréscimos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (2,6%) e Couros, artigos para viagem e calçados (3,7%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparada com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 4,7%. Oito dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que registrou queda de 9,3%. Vale mencionar também os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-19,2%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-53,2%), Produtos alimentícios (-2,5%) e Produtos minerais não metálicos (-7,3%). Positivamente, destacaram-se Veículos (11,3%), Produtos químicos (2,5%), Couros, artigos para viagem e calçados (3,4%) e Celulose, papel e produtos de papel (1,7%).

COMPARATIVO REGIONAL - A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -3,2%, na comparação entre junho de 2015 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por sete dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por São Paulo (-9,2%), Rio Grande do Sul (-8,4%), Minas Gerais (-4,4%), Rio de Janeiro (-4,3) e Goiás (-4,3%). Por outro lado, Espírito Santo (13,3%), Pará (6,7%), Mato Grosso (6,0%), Paraná (6,0%) e Bahia (4,1%) obtiveram os maiores resultados positivos nesse mês.

No primeiro semestre de 2015, onze dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram registradas por Amazonas (-17,8%), Rio Grande do Sul (-10,9%), São Paulo (-8,7%), Bahia (-8,6%), Ceará (-8,0%), Minas Gerais (-6,9%), Paraná (-6,5%) e Santa Catarina (-6,2%); enquanto Espírito Santo (17,2%) e Pará (6,8%) apresentaram os maiores avanços.

No segundo trimestre de 2015, a indústria baiana assinalou queda de 5,1%, repetindo resultado negativo observado no primeiro trimestre (-12,1%). Setorialmente destaca-se o setor de Produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que passou de -40,1% para -1,5%; Metalurgia, que passou de -21,2% para -26,8%; Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, que passou de -67,9% para -64,9% e Produtos alimentícios, que passou de 0,6% para -10,4%.