Oferecer oportunidades de qualificação social e profissional para mulheres jovens baianas em situação de vulnerabilidade social. Esse é o objetivo do Projeto Trilha para Mulheres, lançado nesta segunda-feira (24), no Salão de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

A ação vai beneficiar 510 jovens, de 11 municípios baianos, com um investimento de R$ 1,5 milhão. Desse montante, R$ 1,3 milhão é oriundo do Governo Federal, e R$ 204 mil do Governo Estadual, por meio do Fundo de Combate à Pobreza (Funcep).

Podem participar do Projeto jovens mulheres de 16 a 29 anos em situação de desemprego involuntário, que estejam matriculadas na rede pública de ensino, frequentando regularmente o ensino médio, ou cursos de educação de jovens e adultos ou que tenham concluído o ensino médio.

O Trilha para Mulheres, que integra o calendário de atividades do Março Mulher, é fruto de um convênio entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); e do Governo Federal, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República. As secretarias estaduais de Políticas para Mulheres (SPM) e Relações Institucionais (Serin) são parceiras no Projeto.

Presente no lançamento, o governador Jaques Wagner, afirmou que o Projeto “é uma porta de oportunidades que se abre para as jovens mulheres, que ainda sofrem discriminação, para que elas tenham uma caminhada mais digna e cidadã”.    

Também estiverem presentes a chefe de Gabinete da Setre, Olívia Santana; a secretária Vera Lúcia Barbosa (SPM) e o secretário Cícero Monteiro (Serin) e  prefeitos dos municípios beneficiados com a iniciativa.

“Estes cursos do Trilha vão agregar valor à mão de obra dessa público, e propiciar melhores condições para inserção no mercado de trabalho, onde ainda há um desequilíbrio entre homens e mulheres”, afirmou Olívia Santana.

Igualdade - O Trilha para Mulheres tem como foco a igualdade entre homens e mulheres e direitos das mulheres. Nos cursos, o conteúdo deve contribuir para a desconstrução de estereótipos pautados em ‘exigências’ e regras do comércio, bem como para a desconstrução dos estereótipos de inferiorização e submissão consolidados em diversas culturas.

Os cursos têm carga horária de 400 horas, sendo 100 horas de qualificação social e retomada de conceitos da educação básica; 250 horas de qualificação profissional e preparação para o mundo do trabalho e 50 horas para orientação e elaboração do Trabalho Final de Curso (TFC).

Municípios contemplados com o projeto: Uruçuca, Buerarema, Camaçari, Paulo Afonso, Santa Bárbara, Amélia Rodrigues, São Domingos, Boa Vista do Tupim, Lençóis, Santana, além de Salvador, quando serão atendidas 60 mulheres: 30 egressas do sistema penitenciário e mais 30 custodiadas