Economia

DILMA INDICA EQUIPE ECONÔMICA COM MANTEGA, MIRIAM BELCHIOR E TOMBINI

veja as indicações
| 24/11/2010 às 15:43
O economista Alexandre Tombini será o presidente do Banco Central
Foto: AE

Nota emitida na tarde desta quarta (26) pela assessoria de imprensa da presidente eleita Dilma Rousseff informa os nomes dos primeiros ministros indicados para o futuro governo, todos integrantes da equipe econômica: Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior (Planejamento, Orçamento e Gestão) e Alexandre Tombini (presidência do Banco Central).
 

A assessoria informou que, às 16h, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, um dos coordenadores da campanha de Dilma, e os três indicados farão um pronunciamento no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília.

Desde esta terça (23), havia expectativa da oficialização dos três nomes.


De acordo com a nota, a indicação de Tombini ainda será submetida ao Senado Federal, para aprovação. O anúncio dos três ministros ocorreu depois que Henrique Meirelles afirmou na manhã desta quarta que estava deixando a presidência do Banco Central.


Segundo a nota, a presidente eleita "determinou que a nova equipe assegure a continuidade da bem sucedida política econômica do governo Lula".

Na manhã desta quarta, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, já havia antecipado a indicação de Miriam Belchior como sua substituta na pasta.

TOMBINI


O economista Alexandre Tombini, que ocupa atualmente a diretoria de Normas do Banco Central, assumirá a Presidência da autoridade monetária no início de 2011 em substituição a Henrique Meirelles, de acordo com anúncio feito nesta quarta-feira (24) pela assessoria de imprensa da presidente eleita Dilma Rousseff.


Pai de dois filhos, torcedor do Internacional de Porto Alegre e funcionário de carreira do governo, Tombini já representou, em várias oportunidades, o presidente Meirelles no comando da autoridade monetária e, também, em reuniões do governo.

Segundo analistas da área econômica, seu nome deve representar continuidade, embora com menos conservadorismo, da condução da política vigente de fixação da taxa de juros - a principal função do BC.