vide
Brisa Mirani Silva dos Santos, 26 anos, da cidade de Eunápolis
Foto: Ag. Sebrae
Depois de sete anos prestando serviços de informática, Brisa Mirani Silva dos Santos Pitanga, de 26 anos, resolveu sair da informalidade. Em junho deste ano, ela procurou o Ponto de Atendimento Empresarial do Sebrae em Eunápolis e fez sua adesão ao Empreendedor Individual, na categoria "Reparação e manutenção de computadores e periféricos".
Foi com surpresa crescente que ela viu, em poucos meses, seu faturamento de R$ 1,2 mil mensais pular para uma média de R$ 8 mil. "Já tinha ouvido falar de negócios que crescem de uma hora para outra, mas eu realmente não esperava que isso acontecesse comigo", destacou Brisa, que agora tem um faturamento incompatível com os R$ 36 mil anuais exigidos para ser uma empreendedora individual. Por isso, ela procurou o Sebrae novamente em busca de orientação. Lá ela ficou sabendo que teria que solicitar a transformação da sua condição de EI em microempresa.
Brisa já procurou um contador para se tornar microempresária. O contador explicou que, nesse caso, o número do CNPJ permanece o mesmo. Ela deverá providenciar uma transformação na forma jurídica, de Empreendedor Individual para Sociedade Limitada ou Empresário. O procedimento é feito através de processo de alteração na Junta Comercial da cidade, na Receita Federal do Brasil e na Secretaria de Fazenda Estadual ou Municipal.
Brisa trabalha junto com o marido, Iraquitã, atendendo clientes principalmente em Trancoso, embora a sede da empresa seja em Eunápolis. Ela não acredita em sorte e tem uma explicação lógica para o sucesso do seu negócio depois da adesão ao EI. "Antes eu não conseguia fechar contratos porque não tinha nota fiscal. Não tem jeito, as pessoas gostam é de papel, de recibo, de nota. De ver o preto no branco. Depois a gente começou a ter muito mais facilidade para vender os serviços. Os contratos não paravam de entrar, inclusive contratos grandes com escolas e instituições. Para a gente foi muito bom ter a nota fiscal", explicou.
Para quem ainda não saiu da informalidade, ela manda um recado. "Queremos dizer a todos que sonegam imposto, que não tiram nota, que aderindo ao EI vocês terão respeito, reconhecimento. O programa traz muito benefício e você paga muito pouco. Indico para todo mundo, seja manicure, bordadeira, costureira, enfim, qualquer atividade", ressaltou. O futuro, para a jovem, é promissor. "Quero que a empresa tenha muito sucesso, que eu possa empregar outras pessoas". (Fonte: Agência Sebrae)