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Secretário Carlos Martins diz que destaque continua sendo comércio varejista
Foto: BJÁ
No último mês de agosto a arrecadação de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da Bahia chegou a R$ 925,07 milhões, o que equivale a um incremento de 12,35% em relação a agosto do ano anterior, o ano da crise internacional. Mas, em relação ao desempenho dos primeiros meses do ano houve uma queda, pois, o ICMS já havia ultrapassado a casa de R$1 bilhão.
Com o resultado obtido em agosto, os dados agregados reforçam a previsão da Sefaz para o fechamento da arrecadação do ano na casa dos R$ 11,4 bilhões, valor superior ao de 2009, quando os efeitos da crise econômica atingiram os cofres públicos. Dentro dos setores, destaque para o Comércio, com variação de 21,31%, seguido da Indústria, com incremento de 12,85%. O desempenho mais tímido foi do setor Serviços, que cresceu 4,28%.
De acordo com secretário da Fazenda, Carlos Martins, o destaque dentro desse bom desempenho continua sendo o Comércio Varejista. "Vários fatores estão contribuindo para isso, dentre eles a expansão do crédito para financiamentos, melhoria do rendimento dos consumidores, essencialmente aqueles de menor poder aquisitivo, e, principalmente o aumento do emprego formal no Estado, conforme relatório da própria SEI", diz.
Dentro do setor de Comércio, todos os segmentos cresceram em agosto de 2010 em relação a agosto de 2009. O Comércio Varejista teve aumento de 29,68%, representando um incremento na arrecadação total de 6%, ou seja, quase a metade do incremento do Estado como um todo. Já que em termos nominais ele atinge cerca de 20% em participação. O Comércio Atacadista variou 14,65%, ao atingir R$ 132,3 milhões; e o segmento de Supermercados registrou incremento de 5,52%, com o montante arrecadado de R$ 31,4 milhões.
No setor de Serviços, denominação empregada para as empresas de comunicação e energia, o comportamento dos segmentos não foi diferente, com todos apresentando variação positiva. Os maiores destaques foram os segmentos Misto Serviços, com crescimento de 25,20%, Serviços de Utilidade Pública, com incremento de 12,92%, e Serviços de Transporte, com variação de 5,82%.
O desempenho da arrecadação só não foi melhor em função da redução em 6,24% no recolhimento do setor petróleo, quando comparado com o mesmo período de 2009, motivada pela queda no preço da nafta em 17% em relação ao mês anterior e redução da carga tributária nas operações com deste produto para 8% a partir do mês de maio de 2010, cujo reflexo se deu nesse mês.