Em termos recorrentes, o lucro do período ficou em R$ 2,327 bilhões, um avanço de 34,8% em 12 meses.
No final de junho, a carteira de crédito da maior instituição financeira por ativos era de R$ 349,8 bilhões, o que significa um crescimento de 41,1% em 12 meses. Já segundo o conceito da resolução CMN 2.682, que permite comparabilidade com outras instituições, a carteira ficou em R$ 326,5 bilhões, uma expansão de 29,3% em 12 meses.
O nível de inadimplência da carteira, medida pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, ficou em 2,7% no trimestre, ante 3,3% em igual período de 2009.
As despesas do banco com provisões para perdas entre abril e junho somaram R$ 2,525 bilhões, montante 34,7% menor do que em igual intervalo do ano passado.
A rentabilidade sobre patrimônio líquido de abril a junho ficou em 31,5 %, ante 33,2% no segundo quarto de 2009.
Parceria com banco português
De abril a junho, a rentabilidade sobre patrimônio líquido do BB, que semana passada anunciou uma parceria com o Bradesco e o português Banco Espírito Santo (BES) para operar em conjunto no continente africano, ficou em 31,5%, contra 33,2% no segundo quarto de 2009.
O BB manteve a liderança no ranking do sistema no Brasil, fechando junho com R$ 598,8 bilhões em ativos, um avanço anual de 26,2%.
O banco concluiu há cerca de um mês uma oferta pública primária e secundária de ações, num total de R$ 9,76 bilhões. Assim, seu índice Basileia subiu de 12,8% para 14,3% na passagem de junho para julho.
Com os recursos obtidos com a emissão de novos papéis, o banco espera ampliar sua capacidade de financiamento e seu processo de expansão. A instituição, que iniciou este ano seu processo de internacionalização com a compra do argentino Patagonia, também tem planos de entrar em outros países da América Latina e nos Estados Unidos.