Economia

BAHIA CUMPRE METAS E TESOURO NACIONAL RENOVA PROGRAMA DE AJUSTE FISCAL

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| 09/06/2010 às 18:49
Carlos Martins: - Estado está empenhado no equilíbrio fiscal
Foto: BP

Com o ok da Secretaria do Tesouro Nacional, que avaliou positivamente o cumprimento das metas do Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF) da Bahia no exercício de 2009, o Governo do Estado irá renovar o PAF para o triênio 2010-2012, com o objetivo de manter uma postura consistente com relação à manutenção do equilíbrio fiscal.

A assinatura do documento será feita ainda nesta semana pelo governador Jaques Wagner e pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin Filho.


O PAF apresenta metas anuais para um triênio e a cada ano é avaliado o cumprimento dessas metas e dos compromissos do exercício anterior. Também anualmente pode ser realizada a atualização de metas para um novo triênio, o que aconteceu com a Bahia. "Em 2009, a Bahia cumpriu todas as metas fixadas pelo Programa e em 2010 estamos também seguindo no caminho certo. A renovação das metas do PAF para os próximos três anos mostra o quanto o Governo da Bahia está empenhado com a manutenção do equilíbrio fiscal", explica o secretário da Fazenda, Carlos Martins.


O Programa é parte integrante do contrato de assunção e renegociação da dívida ao amparo da Lei Federal nº 9496/97 e consiste num documento por meio do qual um estado se propõe a adotar ações que possibilitem alcançar metas e compromissos relacionados a sua situação financeira, a exemplo do resultado primário.


Metas


O Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal apresenta a seguinte estrutura: Metas Principais e Metas Acessórias. As metas principais são definidas pela relação Dívida Financeira e Receita Líquida Real (RLR) e pelo Resultado Primário. As metas acessórias são definidas pela relação Despesa de Pessoal / Receita Corrente Líquida; Receitas de Arrecadação Própria; Reforma do Estado, Ajuste Patrimonial e Alienação de Ativos e, por fim, Despesas de Investimentos / Receita Líquida Real. 


O descumprimento de qualquer uma das metas principais torna o Estado inadimplente, ficando impedido de realizar operações de crédito e receber transferências voluntárias.