Economia

INDÚSTRIA E COMÉRCIO REATIVA CDI PARA IMPLEMENTAR NOVAS POLÍTICAS

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| 01/05/2010 às 11:20
Mais um conselho de notáveis para debater questões públicas
Foto: ASCOM
A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração reativou ontem (30), o
Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI), com o objetivo de debater,
formular e implementar novas políticas públicas relacionadas às atividades
industriais e comerciais, além de definir diretrizes para o setor e avaliar
o resultado das ações implantadas, promovendo o desenvolvimento e a expansão
econômica do Estado da Bahia.

Para o secretário James Correia, presidente do Conselho, este é um
momento especial para a economia do Estado e a consolidação de uma
prioridade do Governador Jaques Wagner. "O CDI é a extensão dos esforços do
Governo, que neste momento coloca em prática um fórum permanente que vai
debater com transparência a política setorial, em um ambiente global,
definindo as melhores práticas para o desenvolvimento do Estado."

Criado em 1961, o CDI teve um importante papel para a consolidação e
crescimento da economia baiana. O conselho foi o responsável pela criação de
um importante programa governamental de fomento, gerando incentivos fiscais
que trouxeram diversos investimentos para o Estado, a exemplo do Polo
Industrial de Camaçari e do Centro Industrial de Aratu. Com a criação em
1991, do Programa de Promoção de Desenvolvimento da Bahia (PROBAHIA), mais
específico e abrangente, o CDI ficou paralisado e em abril deste ano, teve o
seu novo regimento aprovado, através do Decreto nº. 12046 /2010.

Para o Secretário do Planejamento, Antonio Valença, "A reativação
deste Conselho é um momento histórico, é um regresso às origens, uma fonte
ímpar de insumos para o desenvolvimento estratégico do Estado", disse
Valença.

Segundo o Secretário da Fazenda, Carlos Martins, é importante que
políticas estaduais de desenvolvimento como essas sejam debatidas
amplamente. "É um ato democrático, louvável, que tem como prioridade o
desenvolvimento do Estado da Bahia", disse Martins.

O conselho será operado por câmaras setoriais: agroindústria,
tecnologia e inovação, relações de trabalho e desenvolvimento, petróleo e
petroquímica, automobilística, papel e celulose, mineração, naval e
portuária, construção civil, calçadista, logística e atacadista, comércio e
serviços; e transversais: a tributária, a de energia, a do meio-ambiente e a
de serviços. As câmaras serão compostas por representantes de entidades e
asociações de classes, representantes da adm. pública, agências de fomento,
universidades, dentre outras que se façam necessárias para atender e
solucionar eventuais demandas.

Conselho

O CDI é formado por membros, representantes de 16 entidades, entre
eles: James Correia (Indústria, Comércio e Mineração), que preside o
Conselho, Carlos Martins (Fazenda), Antonio Valença (Planejamento), Eugenio
Splenger (Meio Ambiente), Feliciano Monteiro (Ciência, Tecnologia e
Inovação), Wilson Brito Filho (Infraestrutura), Eduardo Salles
(Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária); Luiz Petitinga (Agência de
Fomento do Estado), José Mascarenhas (Federação das Indústrias do Estado),
Carlos Amaral (Federação do Comércio do Estado), Eduardo Castro (Associação
Comercial da Bahia), Ana Dias (Deptº. Intersindical de Estatística e Estudo
Socioeconômico), Edval Passos (Sebrae), Manoelito Damasceno (UNEB), Maria
Maia (Associação Baiana das mantenedoras do Ensino Superior)