O Banco do Brasil, Secretaria da Agricultura do Governo do Estado, Sebrae,
Fundação Banco do Brasil e outras entidades lançam, dia 5, às 9 horas, no
Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro, o Programa de Inclusão
Produtiva da Caprinoovinocultura do Semiárido da Bahia - Bioma Caatinga,
com previsão de aplicar cerca de R$ 19 milhões em quatro anos, beneficiando
1.200 produtores da região, já no primeiro ano, todos com rebanho a partir
de 60 cabeças.

Os recursos serão na modalidade "não reembolsáveis", neste caso
provenientes do Fundo Social do BNDES; e de financiamentos para
investimentos e custeios individuais; Fundação Banco do Brasil e Sebrae. A
previsão, em quatro anos, é atingir 6 mil produtores.

Entre as ações a serem implementadas nos municípios de Juazeiro (400
produtores), Curaçá, Casa Nova, Remanso e Uauá, cada um deles com 200
produtores beneficiados, estão a estruturação individual das propriedades
(melhoramento genético, reserva estratégica de alimentação animal, pontos
de água confiáveis); treinamento, capacitação e troca de experiências com
outras regiões do Nordeste; assistência técnica efetiva ( 01 Agente de
Desenvolvimento Rural Sustentável - para cada 30 produtores), entre outras
medidas prévias de diagnóstico e planejamento.

Essa é a primeira vez que instituições desse porte se unem para promover o
desenvolvimento de ações estruturantes da caprinoovinocultura no semiárido
baiano.

Além do BB, Governo do Estado, Sebrae e Fundação Banco do Brasil,
participam, também, Cooperação Espanhola, BIB, ADS/CUT, CAR, Adab, EBDA,
Conab, Fetag, Faeb/Senar, Uneb, Univasf, Codevasf, Embrapa, sindicatos e
entidades locais de produtores familiares.