A volta do feriado teve liquidez abaixo da média em um dia com poucos indicadores. A poucos minutos do fechamento, segundo a BM&FBovespa, o volume de operações com liquidação em dois dias era de pouco mais de US$ 1,6 bilhão.
A queda da moeda americana se acentuou no final da sessão, antes do leilão de compra de dólares do Banco Central. A atuação da autoridade monetária foi atipicamente tarde, com o início do leilão somente às 16h06.
No exterior, o dólar operou em baixa diante da maioria das moedas, com destaque para o euro. Ante uma cesta com as principais divisas, o dólar seguiu a tendência das últimas semanas e chegou a cair ao menor nível em 14 meses.
Durante o feriado no Brasil, na véspera, as bolsas americanas registraram alta e o dólar também havia perdido espaço ante outras moedas. Para Rodrigo Nassar, gerente da mesa financeira da Hencorp Commcor Corretora, nesta terça "o dólar precificou o bom humor de ontem".
No Brasil, a perspectiva de entrada de recursos aumentou com o detalhamento de duas ofertas de ações. A Cetip pode movimentar até R$ 1,15 bilhão em uma oferta inicial de ações (IPO), e a Cyrela pode levantar até R$ 1,33 bilhão em uma nova oferta primária.
A reserva da primeira operação será feita entre 20 e 23 de outubro, com preço fixado no dia 26 e início de negociação no dia 28. Já a oferta da Cyrela terá reserva entre 22 e 26 de outubro, com preço fixado no dia 27.
As operações se somam às ofertas de Brookfield, CCR, Iguatemi e Marfrig, que já têm cronograma definido, e de Alliansce Shopping Centers, Brazilian Finance, Direcional Engenharia e JBS USA, sem cronograma.
Além das ofertas de ações, o Banco do Brasil vendeu US$ 1,5 bilhão em bônus perpétuos, segundo uma fonte de mercado, com rendimento de 518,8 pontos básicos em comparação com os Treasuries.