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Ney Bandeira, Roberto Tourinho, Vera Rocha, Sidônio Palmeira e Pedro Dourado com o BJá
Foto: BJÁ
O BJá reuniu cinco pesos-pesados do mercado publicitário baiano e fez a seguinte pergunta: - A Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio vão impulsionar esse mercado na Bahia?
Sidônio Palmeira, diretor da Leiaute, comenta que isso dependerá muito da regionalização das verbas publicitárias pelos agentes públicos e que terão grandes contas envolvidas nesses eventos. Cita que, hoje, a fatia maior desse bolo se encontra situado no eixo Rio/São Paulo e deveria haver uma descentralização para que todos possam participar desse mercado.
"O Estado da Bahia tem uma representação de 6% no PIB. Quando se analisa esse mesmo vetor na publicidade a Bahia tem apenas 2%. Nosso mercado se concentra em serviços, varejo e governo porque não existem produtos manufaturados no Estado. Daí a importância da regionalização das verbas (BB, Caixa, Petrobras, Ministério dos Esportes, etc) até porque somos mais capazes de oferecer um produto regionalizado com as marcas culturais do Estado, de forma muito mais eficiente".
Ney Bandeira, diretor presidente da Associação Baiana do Mercado Publicitário (ABMP) e diretor da TV Aratu, também defende a regionalização das verbas oficiais e comenta que, na área privada isso já vem acontecendo com grande sucesso na Bahia, com a GM, cervejarias, Nestlé e outras empresas. Além disso, Ney situa que o mercado regional tem características próprias e é mais eficiente no tratamento da linguagem.
Vera Rocha, diretora presidente do Sinapro, Sindicato das Agências de Publicidade e diretora da Rocha Market, diz que é importante analisar o fator negociação e um trabalho regionalizado além de prestar um serviços de qualidade integrado à cultura local (a Bahia falando da Copa do Mundo para a Bahia) o "maior ganhador é o anunciante".
Roberto Tourinho, diretor da ABAP, Associação Brasileira das Agências de Publicidade, Capítulo Bahia e diretor da Única, também defende a regionalização e considera que as agências baianas serão mais eficientes ao tratar esses dois megas eventos no planejamento e planos de midia, enfatizando a cultura e aproximando o consumidor do produto, e isso já vem acontecendo no segmento privado.
Pedro Dourado, diretor do Sindicato de Empresas de Midias Externas e diretor da Uranus 2, comenta que, de fato, a regionalização será muito importante para o mercado baiano, embora sua empresa já venha atuando numa escala maior do que a Bahia.
Para atender a demanda desses dois megas-eventos, especialmente os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, Dourado vai instalar uma Uranus 2 Rio, dentro do conceito de ampliação do mercado e atendimento aos clientes onde eles se encontram. Mas, também defende a regionalização.
Para mais informações acesse site
www.regionalizacaodapropaganda.com.br