Mais um seminário
Fomentar e colaborar para a modernização e a eficiência da gestão pública
nos municípios baianos, ressaltando o papel dos instrumentos orçamentários
como elementos fundamentais do planejamento e a participação social como
elemento legitimador da democracia. Este é o objetivo do seminário
Democracia e Orçamento Municipal, que será promovido pelo Governo do
Estado, por meio da Secretaria do Planejamento (Seplan), nos dias 30 de
junho e 1º de julho, no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães
(Flem), em Salvador.
Voltado para os gestores municipais de toda Bahia, o evento será composto
de uma fundamentação conceitual sobre o papel dos poderes públicos e sua
relação com a sociedade, da apresentação de experiências bem sucedidas na
área e de oficinas teórico-práticas sobre planejamento e diálogo social,
com base na elaboração das peças orçamentárias: Plano Plurianual (PPA), Lei
de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).
Entre os casos práticos debatidos, o foco principal será na gestão
participativa implementada pelas prefeituras de Porto Alegre, Belo
Horizonte e Recife, além do município baiano de Alagoinhas. Na ocasião
também será apresentada a prática adotada pelo próprio Governo da Bahia,
que promoveu, em 2007, a elaboração do PPA estadual de forma participativa
e, desde então, tem realizado uma série de conferências temáticas para
debater, junto à sociedade, políticas públicas para áreas como saúde,
educação, habitação e saneamento, meio ambiente e recursos hídricos,
economia solidária, cultura, promoção da igualdade, comunicação, ciência e
tecnologia, justiça e direitos humanos.
"O Governo do Estado vem implementando iniciativas que têm mudado o perfil
das políticas públicas, empreendendo esforços para garantir a participação
da sociedade nos processos de diagnóstico e planejamento, bem como na
avaliação e no monitoramento destas mesmas políticas", afirmou o secretário
do Planejamento, Walter Pinheiro, salientando que a garantia de um
desenvolvimento sustentável passa por uma administração pública, seja
federal, estadual ou municipal, racionalmente planejada. "O alcance de
resultados sociais e econômicos satisfatórios não é fruto apenas de boa
vontade, o gestor público tem o dever da competência administrativa e da
qualificação técnica dos agentes dos poderes constituídos".