A maior parte da caprolactama produzida pela Braskem vinha sendo destinada ao mercado internacional, que perdeu a liquidez desde meados de 2008 em razão da crise da economia global e da escassez de crédito.
Dessa forma, a empresa teve que reduzir drasticamente a utilização de capacidade da planta, o que reduziu as margens de rentabilidade e inviabilizou momentaneamente a continuidade da operação. Como esses ativos podem ser reativados no futuro, esta hibernação não acarretará nenhum impacto contábil.
A Braskem continuará a suprir seus clientes de caprolactama no mercado doméstico até o final de 2009, com seus estoques atuais. A partir dessa data, eles poderão recorrer diretamente a fornecedores internacionais, alternativa hoje já utilizada por algumas empresas brasileiras.
Além de respeitar todos os seus compromissos com os clientes, a Braskem também adotou todas as medidas para minimizar os impactos internos dessa decisão. Dos 106 integrantes que estavam envolvidos no negócio, 38 foram recolocados em outras unidades, 34 estão em processo de aposentadoria, 19 permanecem engajados na unidade de ciclohexano e 18 poderão ser desligados.
A Braskem ainda analisa oportunidades para aproveitamento desses integrantes em suas unidades ou em parceiros.
A Braskem acompanhará a evolução das condições do mercado de caprolactama para determinar a eventual retomada das operações da sua unidade industrial.