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Rebanho das granjas suinas na Bahia está estimado em 70.000 animais
Foto: ARQUIVO
Devido ao surto do vírus da Influenza A que tem assustado a população
mundial, a Secretária da Agricultura, irrigação e Reforma agrária
(Seagri), através da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab)
apresentará na próxima segunda-feira (11) às 10h na sede da agência,
situada na capital, seu plano de contingência para o combate ao vírus
H1NI, conhecido como gripe suína.
O plano aborda treinamentos, organização, orientação, facilitação, agilidade e uniformidade nas ações necessárias às respostas de erradicação às ocorrências de uma possível
emergência.
De acordo com o secretário de agricultura, Roberto Muniz, o plano cria
normas para atendimento de uma eventualidade da doença na Bahia. Vamos
orientar nossos veterinários quanto ao controle de um possível foco da
doença, o acompanhamento do quadro de saúde dos animais, regras de
monitoramento de casos e granjas, orientações gerais sobre a Influenza A e
outras medidas que possam conter o avanço da doença, caso ela chegue ao
nosso estado, tudo isso tendo como alicerce, as normativas sanitárias
exigidas pela Organização Mundial de saúde (OIE) e o Ministério da
Agricultura (Mapa), concluiu o secretário.
Segundo o diretor geral da Adab, Cássio Peixoto, a Defesa Sanitária Animal
do estado, tem realizado com muita propriedade o dever de casa, fato esse
que ratifica o trabalho executado pela agência, que não tem medido
esforços para caminhar em conformidade com as diretrizes nacionais.
A Adab por meio das suas ações de vigilância ativa, tem garantido a sanidade
de cerca de 70.000 suínos e 69 granjas espalhadas em todo o estado,
através de ações efetivas de monitoramento dos planteis, pois nosso
objetivo é exercer um sistema de vigilância capaz de notificar prontamente
o aparecimento de qualquer sintomatologia que indique suspeita da
enfermidade, e assim poderemos tomar decisões rápidas e oportunas se
necessário for, fundamentadas no nosso plano de contingência, concluiu
Peixoto.
Prevenção
O plano prevê ações de educação sanitária visando prevenir e orientar
médicos veterinários, proprietários, transportadores de animais ou
qualquer outro cidadão para que tenham conhecimento sobre os sintomas da
doença, de acordo com a legislação vigente, e possam comunicar o fato
imediatamente à unidade do serviço veterinário oficial mais próxima.
Já para o diretor de defesa animal da Adab, Rui Leal, a situação baiana é
confortável, pois o estado tem como característica não importar suínos.
Nosso rebanho é praticamente comercial de abate para o consumo interno e
não para criação ou reprodução, fato que inviabiliza o contato do nosso
plantel com suínos de países que possuem a doença, explicou Leal.