Economia

GOVERNADOR WAGNER DESTACA NÚMEROS DA EXPANSÃO INDUSTRIAL DA BAHIA

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| 06/04/2009 às 16:52
   Participando do X Fórum de Governadores do NE, em Montes Claros, MG, na Reunião do Conselho da Sudene o governador Jaques Wagner disse que a Bahia apresentou expansão de 13,7% em comparação com janeiro de 2009, a maior taxa entre os 14 estados pesquisados, seguido de Espírito Santo (8,3%) e Minas Gerais (5,7%).
 
   De acordo com a análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, com base nos resultados da Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo IBGE, a indústria baiana ganha fôlego.


   Em relação a janeiro, os setores que mais contribuíram para a expansão da taxa foram produtos químicos (31,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (19,1%), seguidos da metalurgia básica (33,2%), alimentos e bebidas (3,5%) e borracha e plástico (3,0%). "Os indicadores mostram que está se desenhando uma tendência de recuperação em relação ao último trimestre de 2008. Ainda estamos num patamar baixo, mas a expectativa é de que, até o final do ano, seja ultrapassado o nível de produção do ano passado", explica o diretor-geral da SEI, Geraldo Reis.


VARIAÇÕES

No confronto com fevereiro de 2008, quatro segmentos da indústria de transformação - que caiu 10,1% no período - registraram variações negativas. A principal contribuição negativa veio de produtos químicos (-21,8%), por conta da menor produção de etileno não-saturado e polietileno de baixa densidade. "Este segmento foi o que mais contribuiu para a retração, pois é o de maior peso na composição do setor industrial", explica João Paulo Caetano, economista da Coordenação de Acompanhamento Conjuntural da SEI.


No acumulado do ano (janeiro e fevereiro), comparada com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial teve queda de 13,8% e a indústria de transformação registrou taxa de -14,2%. Produtos químicos (-28,2%), metalurgia básica (-35,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-11,2%) foram os segmentos com as maiores contribuições para a queda no período.
 
Por outro lado, as maiores contribuições positivas vieram dos segmentos de alimentos e bebidas (13,4%) com aumento na fabricação de farinhas e "pellets" da extração do óleo de soja e minerais não-metálicos (13,0%), em função do aumento na produção massa de concreto para construção.