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Demandas dos produtores e agricultores da Região Norte do Estado estão
sendo ouvidas por representantes da Secretaria da Agricultura, Irrigação e
Reforma Agrária (Seagri) e das autarquias vinculadas, durante a 2a edição
da Seagri Itinerante, que acontece de ontem (31) até a próxima sexta-feira
(03) nos municípios de senhor do Bonfim e Juazeiro. O objetivo do projeto
é discutir e avaliar as necessidades dos agricultores dos 19 municípios do
semi-árido, que compõem a região dos Territórios de Identidade do Sertão
do São Francisco e do Piemonte Norte do Itapicuru.
Durante os quatro dias, as lideranças das cadeias produtivas terão a
oportunidade de expor suas dificuldades para os diretores e técnicos da
Seagri e das superintendências, como Agricultura Familiar, Agronegócio,
Irrigação e Reforma Agrária e Desenvolvimento Agropecuário, além da
Agência de Defesa Agropecuária (Adab), Bahia Pesca, Empresa Baiana de
Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e Coordenação de Desenvolvimento Agrário
(CDA).
"Desta vez, além de transferir toda a secretaria para a região
Norte do Estado, estamos criando a oportunidade para que os produtores e
os agricultores familiares discutam seus problemas e necessidades com os
técnicos da Secretaria da Agricultura e com os agentes financeiros", disse
o secretário da Agricultura Roberto Muniz.
Ações
No primeiro dia (31), que aconteceu em Senhor do Bonfim, os agricultores
reuniram-se e expuseram as suas dificuldades nos setores da
caprinovinocultura, piscicultura, apicultura, frigoríficos, agriculturas
de sequeiro e irrigada. Na oportunidade, foram entregues 30 animais
(caprinos e ovinos) reprodutores Puro de Origem (PO) do programa Sertão
Produtivo da Seagri, através da Suaf, que propõe melhorar a qualidade da
carne e leite do rebanho baiano e ampliar a renda desses agricultores
familiares.
Dentro das atividades que aconteceram ontem (01) em Juazeiro, foram
criadas câmaras setoriais, onde os participantes discutiram temas como
educação sanitária, criação de parcerias entre associações e governos
estadual e municipal, casa do mel, capacitação, combate ao comércio
clandestino de produtos de origem animal, assistência e orientação
técnicas, criação da função de agente de comunidade para mediar as
negociações entre pequeno produtor e frigoríficos matadouros, outros.