A Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Seagri, e o
Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDA, assinam nesta terça-feira,
(24) protocolo de intenções com o objetivo de ampliar a oferta de
assistência técnica e extensão rural nos Territórios da Cidadania
identificados na Bahia.

O ato acontece durante a abertura da I Mostra Nacional de Desenvolvimento Regional, às 10 horas no auditório Iemanjá do Centro de Convenções da Bahia. Estarão presentes o presidente Luís Inácio da Silva, o governador Jaques Wagner, o ministro do MDA, Guilherme Cassele o secretário da Agricultura, Roberto Muniz, além de outras autoridades.

A assinatura do protocolo acontece menos de uma semana depois que o
secretário Roberto Muniz esteve em Brasília discutindo com o secretário de
Agricultura Familiar do MDA, Adoniram Sanches Peraci,e com o diretor de
Assistência Técnica do ministério, Argileu Martins da Silva, as ações
planejadas para fortalecer a agricultura familiar na Bahia, estado que tem
o maior número de agricultores familiares.

DESIGUALDADES
REGIONAIS

O Protocolo de Intenções tem por objetivo acelerar o processo de redução
das desigualdades regionais, ampliando a prestação de serviços de
Assistência Técnica e Extensão rural, ATER, aumentando o número de
agricultores familiares atendidos nos Territórios da Cidadania. Ao lançar
a primeira fase do programa o governo federal identificou 120 Territórios
de Cidadania no Brasil, nove dos quais estão na Bahia.
Para o secretário Roberto Muniz, o protocolo de intenções a ser assinado
representa um passo muito importante no projeto do governo Wagner de
reduzir as desigualdades sociais no estado, garantindo a oferta dos
serviços de ATER aos agricultores familiares, e assegurando a qualificação
do crédito e outras políticas de fortalecimento do setor, visando a
inclusão social do maior número possível de baianos que vivem no campo.
O programa de Territórios da Cidadania é parte do esforço conjunto do
Governo Federal para priorizar suas ações em regiões e sub-regiões onde os
investimentos públicos e privados não têm sido suficientes para garantir o
atendimento às necessidades básicas da população, bem como para acelerar
processos locais e territoriais que ampliem as oportunidades de geração de
renda.
O governo baiano incorporou-se ao programa e avançou lançando uma matriz
de ações com atuação de todas as secretarias, entre elas a da Agricultura,
responsável por dinamizar a agricultura familiar e desenvolver o
agronegócio articulado com a rede de produção