Os futuros do petróleo nos EUA fecharam em queda de US$ 3,63, para US$ 35,35 o barril, abaixo da máxima de US$ 39,69 verificada durante a sessão.
As perdas seguiram dados do governo mostrando um aumento nos pedidos de auxílio-desemprego dos EUA para o maior patamar em 26 anos, e um corte de gastos por parte dos consumidores no mês de novembro. Esses números reforçaram a visão de uma contínua desaceleração do consumo de energia.
"Até o que o preço esteja baixo o bastante para romper a escuridão econômica, o petróleo ficará sob pressão", afirmou Mike Fitzpatrick, vice-presidente da MF Global, em Nova York.
Os preços do petróleo despencaram cerca de US$ 110 o barril desde julho, à medida que a crise financeira global reduziu a demanda de consumo e negócios para os combustíveis.
A Agência de Informação de Energia (AIE) dos EUA disse na quarta-feira que os estoques de petróleo americano recuaram 3,1 milhões de barris na semana passada, mediante a desaceleração das importações, ante projeção do mercado de alta de 400 mil barris.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) já anunciou cortes de quase 5% na oferta mundial do produto e pode convocar um reunião emergencial antes de março, caso os preços continuem em queda, declarou o presidente do grupo, Chakib Khelil, na terça-feira.