Os números revelam uma tendência de crescimento e interiorização. Em 2007, a Desenbahia registrou um aumento de 30% no semestre, em relação ao mesmo período de 2006, cujo total foi de R$ 29 milhões.
A Desenbahia vem cumprindo à risca uma de suas diretrizes básicas: a interiorização do crédito. No primeiro semestre, 76% (R$ 52,2 milhões) foram direcionados para o interior, enquanto os outros 24% (R$ 16,3 milhões) foram divididos entre os municípios da Região Metropolitana (RMS).
A agência de fomento obteve também no primeiro semestre um bom resultado na quantidade de financiamentos aprovados, com um total de 7.107, grande parte destinada às micro, pequenas e médias empresas, o que representa 10,4% a mais que o mesmo período de 2007. Os financiamentos geraram (ou mantiveram) 11.473 postos de trabalho, contra 8.150 postos registrados em igual período de 2007.
Para o presidente da Desenbahia, Luiz Alberto Petitinga, o incremento das aprovações deve-se fundamentalmente ao crescimento das operações com as linhas provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
"Sem dúvida, o crescimento das aprovações está fortemente influenciado pela dinâmica da economia baiana, que acompanha a dinâmica nacional, com crescimento do PIB previsto em cerca de 5% este ano, o que não anula o esforço nosso e de toda a equipe da Desenbahia", explicou Petitinga.
COMÉRCIO E SERVIÇOS
O setor de comércio e serviços foi responsável por mais da metade de todo o crédito da agência lançado no mercado (56%), seguido da área rural (21%), indústria (18%) e setor público (5%).
Na análise das fontes de recursos, a maior delas foi o Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico do Estado (Fundese), responsável por 46% dos investimentos. Em seguida estão o FNE, com 27%, repasses do BNDES (24%) e recursos próprios (3%).
Desempenho no interior
Mais de um terço de tudo que foi aprovado pela Desenbahia de janeiro a junho deste ano é proveniente do trabalho das cinco gerências de negócios (GNs) espalhadas pelas regiões-pólo do estado (Feira de Santana, Barreiras, Ilhéus/Itabuna, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista).
O esforço gerou aprovações superiores a R$ 24 milhões no período, quase quatro vezes mais do que foi registrado em 2007, quando as GNs foram responsáveis pela aprovação de R$ 6,6 milhões. Destaque para a região de Vitória da Conquista, com R$ 10,7 milhões do total aprovado nas gerências do interior.