Inicialmente denominada de Agrishow, esta Feira sempre foi a vitrine do agronegócio do Oeste da Bahia, trazendo as mais recentes tendências mundiais de tecnologias de máquinas, insumos e implementos agrícolas.
Agora, com a denominação peculiar de Bahia Farm Show e totalmente organizada pelas entidades representativas dos produtores baianos, sem qualquer vínculo com o sistema anterior, buscará, a partir desta edição, constituir-se uma grife do agronegócio baiano, permitindo uma melhor visibilidade das suas características, a fim de propiciar a sua maciça disseminação interna e externamente.
Deverá receber cerca de 25.000 visitantes de todas as partes do País e componentes de inúmeras representações internacionais, com perspectiva de alcançar um montante de R$ 220 milhões em vendas.
A Feira funciona também como elemento de atração de inúmeros investidores, vindos de varias partes do País e do exterior, interessados em investigar oportunidades de negócios diversos na Região, caracterizando-se tambem como verdadeira bolsa de vendas da sua produção agrícola e de áreas de terras destinadas a ampliação e/ou novos plantios.
Além da área de stands de vendas e exposições, contará com 20 plots experimentais de culturas tradicionais e potenciais para a região, com apresentação de resultados das pesquisas realizadas.
Estão sendo construídos, adjacentes à área da Feira, os complexos de pesquisa e difusão e de formação profissional voltados para o agronegócio com estas características :
ATRAÇÃO DE NOVOS
INVESTIMENTOS PARA OESTE
A ação do Governo do Estado, através da SEAGRI, voltada para a atração de novos investimentos na região Oeste tem adotado novas diretrizes gerais, compreendendo o estimulo a iniciativa privada já instalada e a atração de novos que possibilitem a:
Neste sentido, já foram consolidadas a implantação dos seguintes empreendimentos:
COMPLEXO INDUSTRIAL XINGU-AGRI
Empreendimento multifocal situado nos municípios de São Desidério e Correntina, compreendendo um aproveitamento de 80.000 ha de terras próprias.
Usina de Beneficiamento de Algodão - em fase de implantação, com capacidade inicial de processar 45.000 e final de 81.000 ton de algodão em pluma, tornando-se na maior unidade do gênero da América Latina. O caroço obtido servirá de matéria-prima para uso em futura usina de biodiesel, com capacidade de 10 milhões de litros, destinados ao abastecimento das máquinas agrícolas utilizadas na lavoura e da frota de caminhões.
Usina de Álcool - em julho próximo, serão iniciados os viveiros de mudas para plantio de 30.000 ha. de cana-de-açúcar, cuja colheita será destinada à produção de 350 milhões de litros de álcool/ano, a partir de 2011, constituindo-se na maior usina situada em território do Estado. Haverá também um sistema de cogeração de energia elétrica, a partir da queima do bagaço, com capacidade inicial de 60 MV/h.
Pretende-se que toda produção de álcool seja colocada no mercado regional, tornando os territórios do Velho Chico, Bacia do Rio Corrente e Oeste Baiano nas primeiras áreas totalmente auto-suficientes do Estado.
Investimento total no parque industrial: R$ 500 milhões
Expectativa de geração de empregos diretos: 1.000
Investidor : MULTIGRAIN, com aporte de recursos da PMG Trading - grupo nacional com 25 anos de atuação no setor agro exportador; CHS - maior cooperativa dos EUA, com U$ 17 bilhões de faturamento em 2007, atuando nas áreas de energia, alimentos e comércio de produtos agrícolas; MITSUI - maior trading japonesa que atua no Brasil, com investimento de U$ 1,4 bilhão nas áreas de energia, mineração, infra-estrutura e agricultura.
USINA DE BIODIESEL DO OESTE
O caroço de algodão proveniente do beneficiamento da safra do Oeste era todo exportado "in natura" para outros estados. Para gerar renda a partir deste produto, foi atraído um empreendimento que iria para Goiás, já estando com protocolo de intenções firmado e concessão de licença de localização pelo CEPRAM.
Trata-se da Esmagadora e Usina de Biodiesel da Bio Clean Energy Brasil, a ser implantada, a partir de outubro próximo, em terreno de hum milhão de m², adquirido no setor de expansão do Distrito Industrial de Luis Eduardo Magalhães, como parte integrante do Pólo dos Cerrados do Oeste concebido no Programa Estadual de Bioenergia, constituindo-se na 1ª usina de biodiesel da Macro-região, com investimento, na sua primeira etapa, de R$ 140 milhões, para produzir 100 milhões de litros de biodiesel, a partir do uso da soja e caroço de algodão, com geração de 200 empregos diretos.
A Empresa prevê a construção de mais duas etapas, com investimento de R$ 200 milhões para alcance de 300 milhões de litros de produção. A capacidade de produção da 1ª etapa dará para absorver toda produção de caroço de algodão do Oeste, sendo necessário, com as ampliações futuras, a importação de matéria-prima de estados vizinhos.
Além da produção oriunda das grandes "plantations", o empreendimento prevê o desenvolvimento de trabalho com 7.000 unidades de agricultura familiar (o Oeste possui cerca de 70 mil agricultores familiares) para conseguir a certificação de "Selo Social" no seu produto final.
INDÚSTRIAS DE FLOCOS DE MILHO
Apesar da grande produção de milho no Oeste, a Bahia não dispõe de unidade de beneficiamento do produto em larga escala, saindo quase todo "in natura" para servir de matéria prima de indústrias situadas em outros estados nordestinos, como Alagoas e Paraíba. Em conseqüência desta estrutura, o nosso produto original retorna industrializado para consumo do proprio baiano, bem como para abastecer várias regiões do País.
Neste Governo, foram atraídos dois grandes grupos de atuação nacional da área de industrialização de milho para implantarem unidades na própria região produtora: