quinta-feira, 15 de maio de 2025
A Gema do Ovo da Ema aborda de maneira lúdica e poética o universo nordestino e as relações humanas. Traz como tema principal a possibilidade que o homem tem de decidir sobre o seu destino, de tecer os fios da sua própria história.
Escrito por Sylvia Orthof, A Gema do Ovo da Ema possui uma linguagem específica para o público infanto-juvenil, colocando em cena manifestações e danças da Cultura Popular Brasileira. Com música executada ao vivo, especialmente criada para a montagem, faz uma reflexão sobre os modismos e a busca da identidade.
As aranhas puxam fios coloridos que contam várias histórias, belas e terríveis, uma delas, de mando e desmando, que dá vida ao Coronel Firmino do Sertão, que pensa ser dono de tudo, do boi, do sol e do chão. Mas, olha só quem aparece, Marujim, com suas histórias de além mar, e como num cordel, lança o desafio ao Coronel, com sua filha Zefa, Marujim quer casar. Começa então a peleja. Espere só pra ver quem vai ganhar! No fim da história do novelo sem fim, Zefa vai ficar com Marujim?
A Cia. Rapsódia de Teatro
A idéia de formar um grupo de teatro surgiu da necessidade de desenvolver um trabalho de pesquisa permanente, consolidando a filosofia do trabalho de teatro em grupo, uma maneira de superar as dificuldades da produção e manutenção de seus espetáculos.
A Cia Rapsódia tem como objetivo a investigação da linguagem teatral centrada no trabalho do ator, através do corpo e da voz. Busca em Artaud e Grotowiski os fundamentos teóricos e práticos para a encenação contemporânea. E acredita que o teatro é fator de transformação social, tanto de quem faz como de quem recebe e interage com a obra artística.
A Cia. Rapsódia nasceu a partir da montagem didática da peça Terror e Miséria do III Reich - O Espião de Bertolt Brecht, sob a direção de Tânia Flores. O espetáculo foi selecionado para representar a Bahia na II Bienal de Arte e Cultura da UNE, em fevereiro de 2001, no Rio de Janeiro. A peça também foi apresentada nas Comemorações do Dia Internacional do Trabalhador na praça do Campo Grande - Salvador.
Em 2002 a Cia. Rapsódia realizou o projeto "Em Cena Plínio Marcos", destacando um autor brasileiro e investigando o realismo-naturalismo. Navalha na Carne foi apresentada na Escola de Teatro da UFBA, de 21 a 26 de novembro, sob a direção de Alda Valéria.
Em 2003, graças ao espetáculo Deus Danado, com direção de Alda Valéria, a Cia Rapsódia ganhou visibilidade no cenário teatral baiano.
A Cia. Rapsódia também realizou debate com o dramaturgo João Denys, com o apoio da Fundação Cultural do Estado da Bahia, intitulado "O Processo Criativo do Dramaturgo João Denys", na estréia do espetáculo Deus Danado no Teatro Gregório de Matos, em 2003.
A Cia Rapsódia foi vencedora dos festivais de Guarabira (PB), com 5 prêmios: Melhor Espetáculo Adulto, Melhor Direção, Melhor Ator ( para Bira Freitas e Pisit Mota) e Maquiagem; e Presidente Prudente (SP) com 2 prêmios: Melhor Espetáculo (Júri Popular) e 3º Melhor Espetáculo ( Júri Técnico).
A Cia Rapsódia foi selecionada para participar da Caravana Funarte de Circulação Intra-Regional, visitando as cidades de Macau, Mossoró, Natal ( RN), Campina Grande e João Pessoa (PB). Representou a Bahia na IV Bienal de Arte e Cultura da UNE, fevereiro/2005, na cidade de São Paulo.
A Cia Rapsódia foi convidada para participar das homenagens ao dramaturgo João Denys, apresentando o espetáculo Deus Danado em Recife, no mês de agosto, nas atividades da UFPE.
Em 2005 a Cia Rapsódia estreou a montagem da comédia-musical "A Árvore dos Mamulengos", de Vital Santos, premiada no Festival Ipitanga de Teatro(2006), como Melhor Texto de melhor espetáculo. Recebeu uma indicação ao Prêmio Braskem de Teatro, na categoria Melhor Ator Coadjuvante, para Bira Freitas. O espetáculo foi selecionado pela Funarte Prêmio Myriam Muniz de Teatro.
Em 2007 a Cia Rapsódia participou do FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DA BAHIA- 1ª Edição, com os espetáculos "A Árvore dos Mamulengos e Deus Danado".
Em 2007 o projeto "A Gema do Ovo da Ema" foi selecionado pelo Prêmio Myrian Muniz de Teatro, primeiro espetáculo infanto-juvenil do grupo, com estréia prevista para abril de 2008, no Teatro Módulo, sábados e domingos, 16h. Ingressos a preços populares de R$10,00/
Texto: SYLVIA ORTHOF
Direção: ALDA VALÉRIA
Co-Direção: Juliana Rangel
Elenco Cia. Rapsódia: Bira Freitas, Pisit MOTA, Aline Amanda,
Atores Convidados: Diana RAMOS, Jorge Baia
Cenário e Figurinos: Zuarte Junior
Projeto de iluminação: Fábio do Espírito Santo
Assistência e Operação de luz: WILL SILVA
Confecção de bonecos e manipulação: Geniffer GERHARD
Concepção de Maquiagem: Renata CARDOSO
Direção musical: GRUPO QUIÁLTERA
Designer Gráfico: Alex Souzan
Fotógrafo: RONALDO PARTHA
Camareira: Antonieta do Amor Divino
Costureira: GUIDA MARIA
Direção de Produção: SANDRO BARRAL
Realização: COOPERATIVA BAIANA DE TEATRO/Cia Rapsódia
